[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A aposição de flores no Obelisco em homenagem a Ignácio Barbosa, fundador de Aracaju, é um dos momentos mais tradicionais das comemorações do aniversário da cidade. Este ano, a solenidade realizada na manhã de hoje, na praça que leva o nome do fundador da capital, se revestiu de um clima especial por causa do sesquicentenário da cidade.

“A história generosa se encarregou de provar o acerto da decisão de Ignácio Barbosa e revelar a partir de sua obra a qualidade do seu gênio e o valor da sua bravura. Não podemos esquecer que esta capital moderna, povoada pelo vigor e inteligência humanas, já foi no passado um lugar inóspito”, lembrou o prefeito Marcelo Déda.

“Os aracajuanos têm, a cada dia de sua existência, reafirmado e repetido, pela obra que é esta cidade, que nós aprendemos a navegar vivendo, trabalhando, carregando com honra nosso passado, e divisando com a mais inquebrantável das fés, o futuro que Deus e a história reservam a esta terra de cajueiros e papagaios”, enfatizou ele.

As homenagens a Ignácio Barbosa começaram com o hasteamento das bandeiras nacional, de Sergipe e de Aracaju, feito respectivamente pelo prefeito Marcelo Déda, pelo secretário de estado da Cultura, José Carlos Teixeira, e pelo presidente da Câmara de Vereadores, José Ramos da Silva. Durante o ato, a banda do 28º Batalhão de Caçadores executou o hino nacional brasileiro.

Em seguida o prefeito recebeu das mãos de Orlan Evangelista, estudante da Escola Municipal Presidente Vargas, a tocha para acender uma pira especial confeccionada pelo artista plástico sergipano Bené Santana para simbolizar a vida da cidade e a memória de seu fundador.

“Manter a capital em São Cristóvão e o porto às margens do rio em Aracaju era um luxo excessivo e Ignácio Barbosa, com sua visão de estadista, percebeu a necessidade de construir uma capital que unisse o simbolismo do poder político à pujança real do poder econômico. Isso para que Sergipe cumprisse seu sonho de autonomia e não se dissolvesse na gigantesca Bahia”, falou Marcelo Déda.

As sirenes das embarcações da Marinha que estavam posicionadas às margens do Rio Sergipe tocaram simbolizando o despertar de uma nova consciência cívica. Na seqüência o toque de silêncio da banda do 28º BC embalou a aposição de flores no Obelisco de Ignácio Barbosa.

“Os revolucionários sempre enfrentam o que parece ser o bom senso das épocas porque, para além daquilo que se transforma em senso-comum, eles têm a visão da perspectiva e do futuro”, avaliou o prefeito, referindo-se a Ignácio Barbosa, que foi parlamentar e conviveu com o Barão de Maruim.

“Com Aracaju, Sergipe dá o primeiro passo para vencer as limitações de uma economia rural, sediar as indústrias e as fábricas que iriam gerar no seu ventre a classe operária, que conduziria pela pressão, pela luta, sacrifício e heroísmo a nossa cidade aos pícaros da glória histórica, avançando nos direitos sociais, construindo justiça e semeando conceitos modernos de gestão e de governo”, finalizou o prefeito Marcelo Déda.

A solenidade foi encerrada com a execução do hino do sesquicentenário de Aracaju, tocado pela banda do 28º BC e cantado pelos corais da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) e Petrobras, além de dezenas de crianças das escolas municipais Manoel Bomfim, Freitas Brandão e Presidente Vargas.

O vice-prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, e sua esposa, Indira Amaral; a primeira-dama Eliane Aquino; o ex-governador de Sergipe, Celso de Carvalho; os ex-prefeitos de Aracaju Cleovansóstenes Pereira de Aguiar e João Augusto Gama, além de representantes do Exército e da Marinha, secretários municipais, vereadores e deputados estaduais e federais também prestigiaram o evento.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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