[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) continua intensificando as ações de abordagens sociais de rua realizadas rotineiramente para amparar crianças e adolescentes que vivem em situação de risco e vulnerabilidade social em Aracaju. As atividades são realizadas diariamente em pontos estratégicos da cidade por educadores sociais que atuam na Casa de Passagem.

As abordagens sociais ocorrem com mais freqüência nos mercados centrais, no Centro da cidade, na orla marítima, nas imediações do Ceasa e Shopping Jardins, onde crianças e adolescentes costumam se reunir para pedir esmolas.

Esse trabalho social tem como objetivo a conscientização da garotada, sempre com o intuito de despertar o desejo de ingresso à escola e retorno ao seio familiar e à vida em comunidade. Os educadores sociais, durante os contatos estabelecidos com as crianças e adolescentes, constroem uma relação de confiança e amizade, valorizando-os enquanto seres humanos, na tentativa de elevar a auto-estima, para que eles percebam que a rua não é o local indicado para morar.

Durante as abordagens, os educadores sociais de rua utilizam exemplos de sucesso de crianças e adolescentes que antes viviam nas ruas e realizam atividades recreativas, aproveitando este contato para convencer a garotada a acompanhá-los até a Casa de Passagem, onde há equipes muldisciplinares para prestar atendimento às crianças e adolescentes e reencaminhá-los à família. Os educadores sociais da Semasc não têm poder de polícia, portanto, nenhuma criança ou adolescente é coagido, eles têm que manifestar espontaneamente o desejo de sair da situação em que se encontram.

Casa de Passagem
Na Casa de Passagem, mantida pela Prefeitura de Aracaju, as ações são mais específicas. Os garotos recebem todo acompanhamento psicológico, alimentação e estadia, que pode variar de acordo com a vontade deles de permanecer na casa. Após toda avaliação da questão sócio-familiar, a criança ou o adolescente será encaminhado à família, com apoio do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA).

O educador social Edilberto Sousa Rodrigues considera de extrema importância a realização das ações educativas para estimular esta parcela da população. “Todo ser humano tem direito de ter oportunidades iguais. Eu me sinto muito bem realizando esta atividade”, confessa. “Enquanto estas crianças e adolescentes são discriminados, fazemos o trabalho inverso: trazemos eles para serem inseridos na sociedade” explica.

Em geral, os adolescentes não gostam de conversar. L. A. G., 14 anos, que mora na rua desde os seis anos de idade, foi a exceção. Ele explica que os conflitos familiares tornaram-se os principais motivos que o levou para as ruas. Mas ele não esconde a vontade de retornar ao seio familiar. “Tenho vontade de voltar para casa, de estudar e ter um emprego”, confessa. Mas não foi desta feita que a equipe conseguiu convencê-lo a sair da rua. “Não tem mais jeito pra mim não, mas quando resolver voltar para casa, já sei onde procurar ajuda”, resume.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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