[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Simplicidade, muita simpatia, gosto pela música e um ótimo trabalho. Estes são alguns dos ingredientes que fizeram com que Valter dos Santos ou apenas “Valtinho do Acordeon”, 50 anos, ganhasse o título de um dos melhores, ou talvez, o melhor sanfoneiro do país. O show de Valtinho foi um dos mais esperados do palco Gerson Filho desta noite. Acompanhado pela banda “Asas Partidas”, por César e a boneca Genoveva, e por Mary, o artista promete fazer o público dançar até o final da apresentação ao som do mais tradicional forró.

“As pessoas também vão ouvir o que chamo de um passeio por várias músicas regionais, a exemplo da argentina e da gaúcha, quando toco algo de Renato Borguette”, comentou Valtinho, que ganhou em 1993, no Canta Nordeste, em Recife, o título de melhor arranjador de sanfona. Nascido em Penedo, mas criado no município sergipano de Ilha das Flores, Valter mudou-se para Aracaju em 1970.

Iniciou a carreira musical aos 10 anos tocando acordeon no bar do pai, em Penedo. Por vergonha, como ele mesmo declarou, abandonou a sanfona e passou a tocar guitarra durante o período da “jovem guarda”, quando se apresentava no Penedo Tênis Clube. Depois investiu no teclado e com este instrumento participou de grupos como “Apaches”, “Medeiros”, “Psicassete”, “Trio Atalaia” e da banda “Los Guaranis”, onde também foi diretor musical.

Somente em 1987, quando passou a se apresentar no bar “Recanto do Chorinho”, no Parque da Cidade, em Aracaju, foi que Valtinho perdeu a vergonha da sua origem musical e fez as pazes com o acordeon, de quem afirma não se separar nunca mais. “Ainda toco teclado em algumas festas de casamento, mas não deixo mais o acordeon, que é como se fosse minha mãe”, declarou Valtinho do Acordeon.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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