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Por Carla Sousa, da Ascom/Secult

O auditório do Campus da Universidade Federal de Sergipe (UFS) em Laranjeiras ficou pequeno para o grande público que compareceu ao primeiro dia do Simpósio do 37º Encontro Cultural de Laranjeiras, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura (Secult) na manhã dessa quinta-feira, 5. Com o tema ‘Patrimônio Cultural: Consciência da Preservação’, o evento promete ser o ponto alto do evento e conta com a presença de diversos pesquisadores da área, representantes dos grupos folclóricos de Laranjeiras, estudantes e autoridades, dentre elas a secretária de Cidadania do Ministério da Cultura (MinC), Márcia Rollemberg.

Em mais uma visita à cidade histórica, Márcia disse estar feliz por poder participar do Encontro Cultural, pelo fato deste ser uma referência nacional. “Já são 37 anos de sucesso e, por isso, Laranjeiras já se tornou referência histórica e cultural no país”, falou. Há dois meses à frente da secretaria do MinC, ela afirma que uma de suas metas será consolidar o programa Cultura Viva e sua ida a Laranjeiras foi estratégica. “Precisamos estar presentes em todos os municípios através dos Pontos de Cultura e nesta minha passagem por Laranjeiras eu tive a oportunidade de dialogar com a prefeita sobre isso”, relatou.

O patrimônio e a juventude

Em sua fala de abertura do Simpósio, Márcia destacou a importância da participação do jovem no contexto cultural. “Precisamos levar esses conteúdos para dentro das escolas e universidades e, assim, construir a cidadania do país”, afirmou.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, também é de suma importância passar para as novas gerações a preocupação com o patrimônio cultural material e imaterial, foco dos debates durante o Simpósio. “A consciência precisa ser de todos e o poder público precisa dialogar com a comunidade, pois as políticas públicas só serão eficazes quando forem produzidas coletivamente”, explanou a gestora.

Entidades unidas em prol da cultura

A secretária destacou ainda a presença de representantes de diversas entidades neste primeiro dia do encontro, a exemplo do Ministério da Cultura, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Universidade Federal de Sergipe (UFS), Universidade Tiradentes (Unit), Sebrae e prefeitura de Laranjeiras.

“A presença dessas entidades é muito significativa para discutir um tema que para nós tem uma importância muito grande. O tema ‘Preservação do Patrimônio’ será discutido não só no sentido do patrimônio material, mas sim no sentido de que pode ser usado para o desenvolvimento de cidades como Laranjeiras e São Cristóvão”, contou.

Durante a abertura do Simpósio, houve apresentação do grupo de Catadoras de Mangaba, que realiza um trabalho em 26 comunidades de vários municípios do Estado. Recentemente o grupo lançou o CD ‘Cantos das Mangabeiras’, com 18 músicas de domínio público, algumas das quais foram apresentadas durante o evento.

Palestra

A primeira palestra do Simpósio ficou a cargo da superintendente do Iphan de Goiás, Salma Saddi. Ela considerou o tema que lhe foi proposto – ‘Patrimônio Cultural: Consciência da Preservação’ – bastante desafiador, mas aceitou o convite no sentido de provocar o pensamento das pessoas. “Meu papel aqui é este: falar e provocar a reflexão sobre o patrimônio”, afirmou a historiadora que trabalhou há 33 anos no Iphan.

“Temos que colocar o dedo na ferida de vez em quando. Todos os momentos nesses 75 anos de história do Iphan foram importantes, mas atualmente vivemos um momento único. Espero que saibamos aproveitar esse momento atual onde a política cultural tem valorizado a memória nacional, o que acontece quando consideramos espaços como a Casa Chico Mendes e o Teatro Oficina patrimônios nacionais. O espaço físico sem a alma não é nada”, destacou Salma.

Visita

A convite da Secult, Salma Saddi estenderá sua visita ao Estado e na manhã do sábado, dia 7, fará uma bate-papo com agentes culturais de São Cristóvão. “O título de Patrimônio da Humanidade gera grande expectativa na população e responsabilidade de todos nós que trabalhamos nessa área dialogar com a comunidade para que ela entenda o significado e a importância deste reconhecimento”, disse.

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