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Baseados em dados do Censo de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), representantes das secretarias de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag) e da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) se reuniram na manhã desta terça-feira, 26, para discutir o aprofundamento do mapeamento das pessoas em situação de extrema pobreza em Sergipe.
 
Com o objetivo de contribuir para a construção de políticas públicas consistentes e alinhadas à estratégia de atuação do governo, a Seplag, através da Superintendência de Estudos e Pesquisas (Supes), elaborou o mapa da extrema pobreza em Sergipe, utilizando cruzamento de dados proveniente do Censo 2010.
 
“O Governo de Sergipe promoveu um alinhamento estratégico com o governo federal e no planejamento do ciclo atual definiu iniciativas e ações do planejamento governamental, para tanto precisamos fazer um estudo aprofundado para conseguir indicadores mais próximos da realidade do nosso Estado”, explicou Walter Uchoa, superintendente de Estudos e Pesquisas da Seplag.
 
O diretor do Departamento de Planejamento e Orçamento (DPO) da Seides, Ciro Brasil, explicou que a parceria com a Seplag procura identificar os ‘invisíveis’, que ainda não são atendidos por políticas públicas de inclusão e desenvolvimento e assim fortalecer e direcionar os programas e ações da Seides.
 
Ficou acertado que a Seplag vai fornecer subsídios para a compreensão da realidade social e econômica do estado, através de uma base de dados geoestatísticos com foco no diagnóstico da pobreza e a construção e acompanhamento dos indicadores sociais e indicadores dos programas temáticos.
 
Mapeamento da pobreza em Sergipe
 
Estudos realizados pela Supes mostram dois comportamentos gerais: na porção sul de Sergipe, o padrão está mais disperso, com alguns municípios que apresentam percentuais mais altos de domicílios particulares, os quais são permanentemente ocupados, com rendimento nominal médio mensal per capita de até R$ 70,00, dentre eles Poço Verde e Riachão do Dantas, no Centro Sul, e Santa Luzia do Itanhy e Indiaroba, no Sul.

Já na porção norte do estado, é observada uma concentração dos percentuais mais altos nos municípios dos do alto sertão e baixo São Francisco, como Brejo Grande, Ilha das Flores, Pacatuba e Pirambu. Por outro lado, o Agreste Central e a Grande Aracaju apresentam melhores percentuais.

Uma leitura do mapa permite observar uma alta probabilidade da situação de extrema pobreza nos territórios do Alto Sertão, Baixo São Francisco, de forma concentrada, e nos territórios centro sul e sul de forma dispersa.
 
“É preciso avançar agora na metodologia para conseguir enxergar além dos dados mensurados pelo IBGE, precisamos ir a fundo, considerando os critérios complementares, o que possibilitará um maior detalhamento do mapa da pobreza e consequentemente uma percepção maior da realidade da população, descobrindo os ‘invisíveis’ e intervindo com políticas públicas especificas para essas pessoas”, conclui Edson Bastos, diretor geral de geografia e cartografia da Seplag.

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