Seplag explica Cartografia de Sergipe em curso de Gestores em Meio Ambiente

A Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Seplag), por meio do diretor Geral de Geografia e Cartografia, Edson Bastos, ministrou palestra sobre ‘Bases da Cartografia e Georeferenciamento em Sergipe’, no curso de Capacitação de Gestores Ambientais de Sergipe, na manhã desta quarta-feira, 27, no Auditório da Codise.
 
O curso faz parte do Programa Nacional de Capacitação de Gestores ambientais, e tem como objetivo aprimorar e desenvolver competências de técnicos e gestores ambientais de Sergipe para promoverem a regularização ambiental das propriedades rurais em seus municípios.
 
Edson Bastos falou sobre a importância que tem as tecnologias da informação geográficas para o meio ambiente. “Essa tecnologia é importante, pois qualifica a visão do analista a partir de uma capacidade maior de integrar variáveis complexas para construir respostas mais rápidas e mais completas acerca do comportamento dos fenômenos estudados e da dinâmica ambiental”, explicou o diretor.
 
Durante sua palestra, Edson falou sobre os avanços da cartografia em Sergipe desde mapeamentos da década de 70 e 80 até os tempos atuais. “A cartografia vem evoluindo muito em Sergipe, hoje nosso estado é referência nacional. Pois, Sergipe será o primeiro estado a ter todo seu território mapeado, no sistema de referência Sirgas 2000 (Sistema de Referências Geocêntrico para as Américas) que é recomendado pelo IBGE, oferecendo a toda sociedade Sergipana o reconhecimento do território sergipano e o arranjo espacial que nele se estabelece com condições fundamentais para subsidiar a consecução das políticas públicas no monitoramento e execução das ações”, pontuou Edson Bastos.
 
As aplicabilidades da Base Cartográfica também foram destacadas pelo palestrante. “No planejamento urbano e infraestrutura, a base servirá para a análise e estudo sócio-econômicos, densidade habitacional, arrecadação via tributação justa e ponderada do IPTU, acréscimo na participação do ICMS, zoneamentos urbanos; elaboração de planos diretores de desenvolvimento, uso e ocupação do solo, ampliação da rede viária e de logradouros, locação de novas escolas, hospitais, rodoviárias, áreas comerciais, conjuntos habitacionais etc. Já na área de Meio Ambiente e Recursos Hídricos os estudos contribuem em anteprojetos de barragens, cadastramento e mapeamento de impactos e zoneamentos ambientais, planejamento integrado em bacias hidrográficas, estudos locacionais para implantação e monitoramento de aterros sanitários podem ser e realizados entre outras aplicabilidades que contempla todas as áreas de atuação”, exemplificou Edson.
 
O Secretário de Infraestrutura do município de Malhador, Josiel Moreira, ficou muito satisfeito ao saber da base de dados que vai possuir do seu município. “Um trabalho desses vai nos subsidiar praticamente em todas as ações do município, seja ela, na infraestrutura, na ocupação do solo, regularização de terras e em outras diretrizes estratégicas de trabalho e desenvolvimento do município”, ressaltou, Josiel Moreira.
 
Para a diretora de fiscalização e licenciamento ambiental de Umbaúba, Gecassia Maria da Costa, essa é uma ferramenta completa. “Os trabalhos das prefeituras e do estado serão facilitados. Uma base de dados com essa consistência vai ser fundamental para trabalhar os licenciamentos ambientais, é um grande avanço”, evidenciou Gecassia.
 
O curso é uma realização da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, através da Superintendência de Qualidade Ambiental, Desenvolvimento Sustentável e Educação Ambiental em cumprimento aos Termos de Cooperação firmados com o Ministério do Meio Ambiente.