[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cerca de 40 adolescentes com idade entre 12 e 21 anos, que estão em conflito com a lei sob a tutela do Poder Judiciário, participaram de mais uma Oficina Temática promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). Eles integram o Programa de Medidas Sócio-Educativas, executado pela Semasc, prestando serviços à comunidade por determinação judicial.

Nesta II Oficina Temática eles tiveram a oportunidade de discutir os efeitos negativos provocados por drogas e ainda ficaram informados sobre as conseqüências jurídicas e físicas, que podem sofrer ao entrar em contato com as drogas. As atividades aconteceram no Centro de Referência de Assistência à Criança, ao Adolescente e à Família professor Gonçalo Rollemberg Leite, localizado na rua Alagoas, tendo como palestrantes a advogada Cristina Schuindt, que integra o corpo técnico da Semasc, e a psicóloga Rossana Eiras, da Polícia Federal.

Para a coordenadora do Programa de Medidas Sócio-Educativas da Semasc, Rosângela Dantas Barros, estas oficinas são muito interessantes e importantes por elevar a auto-estima dos adolescentes, contribuir para socialização entre eles, além de ampliar o acesso às informações. “Hoje eles estão tendo a oportunidade de aprender sobre os seus direitos e deveres enquanto cidadãos”, afirma. “A partir desse momento, tendo o conhecimento das leis, eles poderão cobrar da sociedade o respeito ao qual têm direito”, complementa.

Os adolescentes não disfarçam a satisfação por estarem participando das oficinas. Em clima de total descontração, eles perdem a timidez e expõem suas dúvidas, que são prontamente esclarecidas pelas palestrastes. Eles apontam como principais razões que levam ao envolvimento de jovens com as drogas os conflitos familiares, as carências e a influência de amigos.

Para o adolescente A.H.V., 19 anos, que cumpre medida sócio-educativa há um mês no Centro de Referência, as Oficina Temáticas são muito educativas. “Estou aprendendo muito hoje sobre coisas que eu não sabia, principalmente quanto à lei”, disse, revelando a vontade de permanecer participando das atividades mesmo após o cumprimento da medida sócio-educativa. “Gostaria de continuar aqui, hoje me sinto feliz. Aqui aprendi a ser educado e a respeitar as pessoas”, confessa, entusiasmado.

A.D.S., 17 anos, está cumprindo a medida sócio-educativa há cinco meses no mesmo Centro de Referência e diz que através do programa aprendeu a refletir sobre seus atos antes de agir, tornando-se uma pessoa mais calma. “Hoje me sinto mais feliz e seguro, gosto muito daqui”, revela. “Hoje mesmo nesta oficina estou conhecendo meus direitos e deveres e os males que as drogas podem causar para as nossas vidas”, disse.

Na oportunidade, os jovens ainda ouviram depoimentos de outros adolescentes ex-viciados em drogas, hoje recuperados. Estes jovens relataram suas experiências de vida. Os adolescentes participaram também de uma dinâmica de grupo.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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