[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O encerramento da I Semana Esportiva, promovida pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc), foi marcado por um clima de euforia entre crianças e adolescentes inseridos no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti). O evento reuniu cerca de 150 educandos durante três dias de competições com o objetivo de resgatar as brincadeiras populares. No último dia de disputas, houve a realização das finais de Futebol de Rua, Vôlei e Atletismo, provas de 50 e 100 metros, com participação de cerca de 120 crianças e adolescentes da comunidade do bairro Jabotiana.

O evento foi realizado no Centro de Referência da Assistência Social Madre Tereza de Calcutá, localizado naquela comunidade. Durante todos os dias de competições, os atletas demonstraram talento, simpatia para o esporte e uma atuação positiva nas modalidades em que disputaram. Os atletas ficaram satisfeitos com a programação promovida pela Semasc. Para Daniel Porfírio Couto, 10, inserido no Peti, participar da I Semana Esportiva disputando entre amigos representa integração social. Ele revela que vivia na rua, mas depois de inserido no Peti está tendo dias melhores de vida. “É muito bom quando participamos de torneio entre amigos. É uma emoção muito grande. Lembro que antes eu ficava na rua brincando, mas depois que entrei no Peti minha vida mudou para melhor: hoje tenho oportunidade de participar de eventos importantes como esse e me sinto muito feliz com as atividades que aprendo no programa”, comenta. “Minha mãe recebe um beneficio do Programa Bolsa Família e utiliza este dinheiro na compra de material escolar, roupas e calçados para mim. Eu gosto muito do Peti. É um programa que ajuda as crianças e também à família”, afirma.

Emocionada, Crislaine da Souza Santos, 11, garantiu o primeiro lugar na Mini-maratona 100 metros. Ela revela que o Peti tem proporcionado coisas boas em sua vida. “Antes de entrar neste programa ficava na rua brincando. Depois de inserida no Peti minha vida mudou para melhor. Hoje me sinto muito feliz com as atividades desenvolvidas no Programa”, revela.

Pedro Emanuel Santana, 11, venceu em primeiro lugar na modalidade Atletismo Infantil. Para ele, o esporte introduzido como ferramenta de inclusão social é importante para todos aqueles garotos. “Gosto muito de praticar esporte. Estou satisfeito com essa oportunidade que a Semasc concedeu para todos nós inseridos no Peti. Antes de entrar neste programa, eu vivia na rua e hoje tenho oportunidade de participar de eventos importantes como a I Semana Esportiva que para mim vai deixar saudade”, comenta.

Mileide Santos Carvalho, 15, não venceu, mas destaca a importância da competição. “Desta vez não deu para garantir classificação, não venci. Mesmo assim estou feliz de participar da I Semana Esportiva, um evento que marca e com certeza vai deixar saudades. Agradeço a Semasc e ao Peti que proporcionaram momentos maravilhosos em minha vida. Antes de entrar neste programa, eu ficava na rua brincando, já inserida no Peti participo de atividades que considero importantes. Acredito que o Peti muda a vida de muitas crianças para melhor”, diz.

“Pela primeira vez eu tive a oportunidade de disputar um torneio entre amigos”, revela a adolescente Shirlene Santos Lima, 13. “Achei muito boa essa iniciativa da Semasc para crianças e adolescentes inseridos no Peti. Antes eu ficava a maior parte do dia na rua ou em casa brincando, mas depois que entrei nesse programa minha vida mudou para melhor. Gosto muito do Peti e aprendo muitas coisas boas”, comenta.

A coordenadora do Centro de Referência da Assistência Social Madre Tereza de Calcutá, Cíntia Silva dos Santos Costa, destaca a importância da programação, que representa a integração social daquela comunidade. “É muito importante para as crianças e adolescentes do ponto de vista da integração social, motivação e recreação. Os educadores sociais buscam alternativas para animar esse público no período do mês de janeiro que coincide com as férias escolares”, comenta a educadora. “Realizamos várias brincadeiras esportivas que fazem parte da infância e da adolescência. Muitos deles, que estão aqui, não tiveram infância e o Peti muda esse quadro para que muitas crianças e adolescentes tenham oportunidade de viver momentos de alegria, felicidade e recreação. Com isso, eles passam a ter novas expectativas através do esporte”, analisa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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