[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A secretária executiva do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Márcia Helena Carvalho Lopes, conheceu na tarde de ontem, terça-feira, as atividades desenvolvidas pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA) em unidades de atenção básica em assistência social. Ela esteve no Centro de Referência em Assistência Social (Cras) Maria Pureza e no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Viver Legal, que são coordenados pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc).

Márcia Lopes elogiou o trabalho desenvolvido nas duas unidades e comentou o interesse do Governo Federal em ampliar as atividades de atenção básica e inclusão produtiva em Aracaju. “O Cras e o Creas refletem aquilo que estamos formulando. São equipamentos públicos, inseridos no território, nas comunidades, facilitando a aproximação e um espaço de convivência, onde temos crianças, jovens, adultos e idosos. Achei muito legal e fico mais animada, pois acho que essa experiência está crescendo em todo o Brasil”, opinou.

A secretária executiva do MDS está em Aracaju representando o ministro Patrus Ananias (MDS) na VII Conferência Estadual de Assistência Social, que começou ontem, terça-feira, e segue hoje. O encontro foi convocado pelo Conselho Estadual de Assistência Social (Ceas) e tem apoio da Secretaria de Estado da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social (Seides) e da Semasc. A palestra de abertura foi feita por Márcia Lopes, com o tema ´Compromissos e Responsabilidades para assegurar Proteção Social na Gestão do SUAS´.

Visitas

Na primeira visita, Márcia Lopes foi recebida com palmas e sorrisos pelos idosos integrantes do Grupo de Convivência do Cras Maria Pureza, no bairro Suíssa, que atua como unidade de referência para mil famílias em 10 bairros. Ela ouviu os referenciados, que testemunharam a qualidade de vida que alcançaram ao participarem das atividades do Cras. “Desde que cheguei aqui, há quatro anos, passei a me sentir melhor moral, física e mentalmente. Esses projetos ajudam a mudar a pessoa e precisam ser espalhados em todos os lugares”, opinou o aposentado Manoel Leopoldo, que foi campeão de boliche na II Olimpíada dos Idosos, realizada pela PMA neste mês.

Ainda no Maria Pureza, Márcia Lopes assistiu à apresentação do grupo de flauta doce do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), formado por 42 meninos e meninas com idades entre sete e 11 anos. “Além da música, adoro os passeios e brincadeiras que fazemos. Os amiguinhos são muito legais e os professores têm paciência e carinho com a gente”, revelou a estudante Poliana Soares da Silva, nove anos, que aproveitou a presença ilustre para pedir um autógrafo à secretária executiva Márcia Lopes. Na unidade, os jovens têm também aulas de cidadania e participam de atividades lúdicas e sócio-educativas.

Já no Creas Viver Legal, localizado no bairro Ponto Novo, Márcia Lopes conheceu as salas de aula e laboratórios de informática e artes. Ela conversou com membros da equipe, formada por assistentes sociais, educadores, instrutores, pedagogo e psicólogo. Eles relataram a experiência de atuar no atendimento especializado às famílias e na aplicação de medidas sócio-educativas em liberdade, que visam de inserir na sociedade crianças e adolescentes em conflito com a lei. O relato dos profissionais foi bem recebido pela secretária executiva do MDS.

“O depoimento dos técnicos da Prefeitura demonstra que esse é um caminho acertado em termos de opção e cumprimento das funções básicas da assistência social, seja de caráter preventivo de orientação ou de acolhimento, seja na proteção básica ou na proteção especial”, expôs Márcia Lopes. As visitas foram acompanhadas pela secretária estadual da Inclusão, Assistência e do Desenvolvimento Social, Ana Lúcia Menezes, e pela diretora de Proteção Básica da Semasc, Iolanda Oliveira.

Investimentos

Ao final das visitas, Márcia Lopes aprovou a forma como Aracaju vem atuando na assistência social à população. “Está de parabéns o município por todo o esforço no sentido de fortalecer essa rede. E eu gostei muito da experiência que eu vi. Acho que esse é o caminho, a gente tem que ir alargando essas parcerias, para vincular esses jovens cada vez mais a um futuro promissor do ponto de vista da sua qualificação e da inserção no mercado de trabalho, que é o que eles mais esperam”, acrescentou.

Ao falar sobre investimentos que o Governo destinará para a assistência social, Márcia Lopes anunciou um salto de investimentos de R$ 24 milhões, em 2007, para 28,5 milhões no ano que vem. “É um campo que vai crescer muito. Nós vamos sair do atendimento de 112 mil adolescentes de 15 a 17 anos de idade para 1.750 mil no ano que vem em todos os Estados. Temos inúmeros editais de inclusão produtiva. É muito importante que as equipes apresentem propostas. A própria Prefeitura de Aracaju pode avaliar suas demandas e fazer os encaminhamentos, através do Sistema Único de Assistência Social [SUAS]”, ressaltou .

Por ano, o MDS destina ao município de Aracaju R$ 66,5 milhões para execução de programas sociais. O Bolsa Família, maior programa de transferência de renda do País, transfere mensalmente R$ 1,7 milhão para 24,3 mil famílias da capital. De Auxílio Gás são mais 683 famílias, com R$ 10,2 mil mensais. Para os programas de assistência social, o Ministério destinou, de janeiro a julho desse ano, R$ 29,1 milhões para realizar 58,9 mil atendimentos na cidade. Ao todo, com as ações nas áreas de transferência de renda, assistência social e segurança alimentar, cerca de 156 mil pessoas são beneficiadas na região.

Para tirar 2,9 mil crianças e adolescentes da situação de trabalho em Aracaju, A PMA investiu, com recursos próprios, R$ 986,913 mil para as ações sócio-educativas. O Ministério do Desenvolvimento Social investiu R$ 313,66 mil, sendo R$ 289,260 para ações sócio-educativas e R$ 24,400 mil para pagamentos de bolsas no Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), entre os meses de janeiro e julho deste ano. Um total 275 pessoas são beneficiadas com o programa Agente Jovem, que aplica R$ 16,4 mil em 2007. No Programa de Atenção Integral à Família (Paif), os 12 Centros de Referência da Assistência Social (Cras) e três Centros de Referência Especializada da Assistência Social (Creas), oferecem atendimento psicológico e de assistência social para 37 mil pessoas com repasse de R$ 630 mil.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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