Projeto pedagógico de escola municipal é desenvolvido sob a perspectiva construtivista-interacionista

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Estimular o aluno a entender que a leitura e a escrita podem ser fontes de informação, de prazer e de conhecimento já se tornou uma prática diária na Escola Municipal de Ensino Fundamental Otília de Araújo Macedo, localizada no bairro 18 do Forte. Utilizando as teorias educativas de filósofos como Jean Piaget e Emília Ferreiro, está sendo desenvolvido entre os alunos de até seis anos de idade o projeto “A arte de ler e escrever numa perspectiva construtivista-interacionista”. A proposta visa contribuir para a minimização da evasão escolar através de práticas lúdicas que otimizem o interesse dos pequeninos pelo conhecimento.

De acordo com a educadora responsável pelo projeto, Tânia Cristina dos Santos, o trabalho consiste na apresentação de diversos tipos de texto, seja em prosa, fábulas, cantigas de roda ou matérias jornalísticas. A partir deste momento, a compreensão de todo o contexto é transferida para a identificação de palavras isoladas e logo depois para o conhecimento das letras que compõem tais palavras.

“O alfabeto é apresentado a essas crianças através de leituras e interpretações. São momentos em que cada aluno tem a oportunidade de desenvolver suas capacidades cognitivas, expressando seus sentimentos, diferenciando gêneros textuais, aperfeiçoando suas idéias e interagindo com os colegas”, declarou Tânia Cristina.

Para a pequena Vitória Regina da Conceição, que teve seu processo de alfabetização acelerado a partir do projeto, uma das atividades que mais desperta o interesse da turma é a visita ao espaço reservado para a “Caixa de Leituras”, onde é encontrado um amplo acervo de livros infantis.

“Vou à caixinha todos os dias e escolho um livro do meu agrado. Minha mãe fica muito feliz quando digo que já sei ler um livro inteiro, mas sempre vou ao ‘Cantinho da Escrita’, para melhorar as minhas letras e fazer com que todos entendam o quero dizer através das palavrinhas”, explicou Vitória.

Alfabetização ampliada
A estreita ligação entre a criança e a linguagem escrita também é uma das prioridades mantidas pela professora Maria Elba da Silva Rosa, que desde 2003 vem aplicando entre os alunos de até cinco anos de idade o projeto “Brincando de Aprender: ler, escrever, contar e cantar”. O objetivo do projeto é mostrar que tais crianças são capazes de desenvolver uma ampla capacidade intelectual dentro dos estabelecimentos de uma escola pública.

Através do método intitulado “Evolução do Grafismo”, os pequeninos se tornaram aptos a escrever palavras e a construir historinhas com base em diversas gravuras. A musicalidade também é exercitada, só que de forma poética, cujas composições são de autoria dos próprios alunos e as correções feitas por meio da substituição de termos antes mesmo de serem caracterizados como incorretos.

“Estão sendo dados os primeiros passos rumo a alfabetização prévia dessas crianças. Com exercícios diários, como caça-palavras e contagem de dezenas, centenas e unidades, o resultado do processo torna-se cada vez mais notável. Uma forma de avaliar a eficiência do nosso projeto educativo”, ressaltou Maria Elba.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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