Projeto de monitoramento de urubus na lixeira do Santa Maria é iniciado
Para a captura, foi montada uma armadilha em que as aves ficam presas. Em seguida, os urubus serão identificados com anilhas metálicas e marcadores alares – do tipo brinco de gado – para que, posteriormente, haja um acompanhamento de sua movimentação. A identificação vai acontecer no Parque da Cidade, para onde serão momentaneamente transferidas as aves capturadas.
Após a colocação das anilhas, as aves serão relocadas para uma outra área, distante 100 quilômetros do local com base em critérios técnicos, a Oeste, onde as aves serão soltas, impossibilitando o retorno à lixeira. O projeto de monitoramento das aves é coordenado por duas biólogas do Centro de Pesquisa para Conservação das Aves Silvestres (Cemave), órgão do Ibama sediado em João Pessoa (PB).
A armadilha é uma espécie de gaiola de tela em que uma isca – vísceras – é colocada na parte interna. O urubu é atraído para dentro através de uma porta estreita e afunilada, que não permite o retorno ao meio externo. A gaiola foi instalada numa área aberta da lixeira, ponto de maior atração para as aves, a uma certa distância do local onde o lixo do dia é descarregado e recoberto.
Diariamente, e durante esta semana, os técnicos da Emsurb e os biólogos do Ibama estarão acompanhando a captura das aves e o desenvolvimento do projeto.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]