[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Prefeitura Municipal de Aracaju, através da secretária Municipal de Saúde, Lêda Lúcia Couto Vasconcelos, oficializou hoje, terça-feira, em coletiva à imprensa, a campanha local do Dia Mundial de Luta Contra a Aids, que é comemorada no dia 1º de dezembro.

Lêda Lúcia informou que, em Aracaju, a data será marcada com a terceira edição da ´Caminhada da Prevenção´. Nesta sexta-feira, a concentração da caminhada será na Praça da Bandeira, às 15 horas, com destino à Praça Fausto Cardoso.

Coordenada pelo Ministério da Saúde, a campanha pretende abordar duas temáticas: a luta contra o preconceito às pessoas portadoras do HIV e sensibilizar os soropositivos (portadores da Aids) a iniciarem o tratamento, a terapia antiretroviral.

“Em Aracaju, o Dia Mundial de Luta Contra a Aids a cada ano ajuda a desenvolver e reforça o esforço da luta contra a Aids. O objetivo deste dia é estabelecer o entrelaçamento, mobilizar a sociedade, promover informações e criar um espírito de tolerância social”, afirma Lêda Lúcia.

A secretária anunciou que a campanha não terminará nesta sexta-feira, com a Caminhada da Prevenção. “A campanha continuará ao longo do ano. Em Aracaju, a SMS com as entidades parceiras vai intensificar as contribuições para edificar uma ação durável contra a Aids. E dentre as ações, vamos falar da infecção por HIV e da Aids. Pretendemos convencer as pessoas infectadas a realizarem o tratamento e a ampliarem suas informações sobre esta doença”, informa a secretária.

A Caminhada da Prevenção está sendo organizada pelo Programa Municipal de DST/Aids e conta com a parceria das secretarias municipal e estadual de Educação, da Secretaria Estadual da Saúde, entidades civis, ONGs e escolas da rede municipal e estadual. Estão participando desta campanha representantes do Conselho Municipal da Mulher, Cidadãs Positivas, Rede Nacional de Solidariedade Positiva, Gapa, Associação de Defesa Homossexual (Adhons) e a Associação de Travestis Unidas na Luta pela Cidadania.

A mobilização nas escolas já faz parte das atividades do Programa Municipal de DST/Aids e do Projeto Saúde Prevenção nas Escolas. “Os estudantes são alvo desse projeto porque se trata de um seguimento que está iniciando a vida sexual mais cedo e que precisa de maiores informações e educação preventiva. Esse projeto é realizado em oito escolas da rede estadual e sete de escolas municipais. Dentre outros, os temas desenvolvidos com a garotada são sexualidade, gravidez na adolescência, Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) e direitos humanos”, informa o coordenador do programa DST/Aids e médico sanitarista, José Eudes Barroso Vieira.

Tratamento e informação

No Estado de Sergipe, o Centro de Especialidades Médicas de Aracaju (Cemar), localizado no bairro Siqueira Campos, é o único serviço ambulatorial para acompanhamento de pessoas com HIV/Aids.

Segundo dados do Programa Municipal DST/Aids, hoje no Cemar estão sendo acompanhados 1.047 pessoas. Dessas, 473 são residentes de Aracaju; 532 são do interior do estado e 42 são provenientes dos estados de Alagoas e da Bahia. Ainda dos 1.047 pacientes, 441 são portadores de HIV e 606 são pacientes com Aids em tratamento com anti-virais.

Em Aracaju, os serviços referentes a HIV/Aids podem começar na unidade de saúde mais próxima do usuário e ou no Centro de Testagem e Aconselhamento, que fica localizado no Cemar – Siqueira Campos.
No Centro de Testagem, uma equipe multidisciplinar faz a orientação das pessoas antes de realizar o teste do HIV. O primeiro momento, o usuário participa de um aconselhamento coletivo sobre as DSTs. Em seguida, o usuário terá um momento individual sobre o assunto. Depois, será realizado a coleta do sangue e 10 dias, o resultado será entregue pelo profissional que fez o primeiro aconselhamento.

Se positivo, o portador da HIV é encaminhado ao ambulatório de HIV do Cemar. Lá se realiza a avaliação clínica e iniciam-se os exames para detectar a quantidade de vírus (carga viral) e de células CD4. A partir daí, será caracterizado como portador de Aids, ou soropositivo, o paciente que apresentar baixa defesa imunológica (células CD4). Este deverá iniciar o tratamento denominado de terapia anti-retroviral (coquetel). Das medicações especificas, são ao todo 16 drogas. Elas são usadas a depender do grau do estado imunológico da pessoa infectada. Em geral, são usadas no coquetel com três medicações que diminuem a carga virial ,aumentando assim as células CD4.

E na busca pelo tratamento, só os pacientes com Aids devem realizar o tratamento. As pessoas portadoras do HIV são acompanhadas pelos especialistas. E só no caso da evolução do HIV, quando o indivíduo apresenta baixa capacidade de defesa do organismo é que se caracteriza como um paciente com Aids. Assim, o paciente inicia o tratamento com medicação popularmente chamada de coquetel (uma junção de medicações).

Aids não é mais sinônimo de morte. O ideal era que todas as pessoas que apresentassem situação sexual de risco, ou seja, aquelas pessoas que fazem sexo sem uso de camisinhas deveriam realizar o teste da Aids. Também devem fazer o exame as gestantes (risco da criança nascer com o vírus), usuários de drogas que compartilham a mesma seringa e heterossexuais, homossexuais e bissexuais que têm múltiplos parceiros sexuais.

Campanha

O slogan da campanha do Ministério da Saúde é ´A vida é mais forte que a Aids´. E no dia 27 de novembro, Aracaju amanheceu com outdoors espalhados pela cidade. Nessas últimas peças publicitárias, com um grande laço vermelho em aplique, a SMS reproduziu a campanha que traz como slogan local ´O amor se manifesta de várias formas´. Esse foco reafirma o combate à discriminação, ao preconceito e ao estigma que envolve a doença.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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