[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cerca de 130 pessoas, entre delegados e convidados, representantes de 16 municípios sergipanos participam hoje da I Conferência Regional de Segurança Alimentar e Nutricional, que está sendo promovida pelo Conselho Municipal de Segurança Alimentar (Consea/Aracaju), com apoio da Prefeitura Municipal de Aracaju, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). A Conferência tem como tema “Por um desenvolvimento sustentável com soberania e segurança alimentar e nutricional”.

Estiveram representados os municípios de Aracaju, Barra dos Coqueiros, Carmopólis, Divina Pastora, General Maynard, Itaporanga D’Ajuda, Japaratuba, Laranjeiras, Maruim, Nossa Senhora do Socorro, Pirambu, Riachuelo, Rosário do Catete, Santa Rosa de Lima, Santo Amaro das Brotas e São Cristóvão.

Na abertura dos trabalhos, que aconteceu no período da manhã, a secretária Municipal de Assistência Social e Cidadania, Rosária Rabelo, participou da mesa e deu as boas vindas aos participantes, destacando a importância do evento para reafirmar a política de segurança alimentar enquanto direito do ser humano. Compuseram a mesa, além da secretária Rosária Rabelo, a presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Marli de Oliveira Ribeiro da Silva, a secretária de Estado adjunta de Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Sônia Meire Azevedo, a presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutriconal, Mirsa Barreto Xavier Leite e o secretário de Assistência Social do Município de Lagarto, Etelvino Barreto Sobrinho, que representou os demais municípios participantes da conferência.

Ainda no período da manhã, os delegados aprovaram o Regimento Interno e, sem seguida, a nutricionista Maria Angélica Andrade Freitas ministrou uma palestra fazendo explanação sobre o tema da conferência, abordando a política de segurança alimentar e nutricional que foi implantada pelo Governo Federal, além de detalhar alguns componentes básicos para essa política, como saúde, educação, saneamento, agricultura, entre outros. A nutricionista Maria Angélica acha esse momento muito válido para discutir o problema da fome, que afeta não só no Brasil, mas o mundo em geral. “A fome e a desnutrição sempre foram um tema proibido e essa nova política leva essa discussão agora. Então é muito importante a participação da sociedade nesses momentos de discussão, porque não é só o governo que vai resolver, mas a sociedade junta, debatendo e pensando em soluções para acabar com esse problema”, afirmou.

Ainda no período da manhã, a nutricionista Eronildes Marques da Silva, coordenadora do Cozinha Brasil, comentou sobre as experiências do Sesi e sobre o papel do Cozinha Brasil na Segurança Alimentar em Sergipe. A presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Marli de Oliveira Ribeiro da Silva, comentou sobre o principal objetivo dessa conferência. “O momento de discussão aqui é para implantar o sistema de segurança alimentar no Brasil e, para isso, temos que desenvolver ações como essas, que venham a ajudar a combater a fome que é um problema grave no nosso país”, apontou.

Para a assistente social Iole Jaci Rezende Cardoso Andrade, representante do município de Riachuelo, essa conferência é de suma importância para todos os agentes responsáveis pela política de segurança alimentar no interior do Estado. “A fome é um assunto que vem sendo abordado agora com freqüência e a gente percebe que os municípios têm essa carência, já que é uma problemática local. Aqui estamos tendo conhecimento dessa realidade e dessa política de segurança alimentar e nutricional para a gente levar para o nosso município”, declarou.

A coordenadora estadual do Movimento Negro Unificado em Sergipe, Maria Geilma da Conceição, diz que esse momento de discussão é enriquecedor para o Brasil. “Está sendo importante esse momento para todo o povo brasileiro, porque está discutindo aqui um grande problema que é a fome. Então discutimos educação, saúde, geração de renda e outras necessidades que estão relacionadas ao problema da fome. Esse momento está fazendo com que a sociedade se envolva para discutir e ajudar nessas políticas”, observa.

No período da tarde, serão realizadas oficinas com os participantes para apresentar um diagnóstico de cada município com relação à insegurança e suas causas. Haverá também uma apresentação e aprovação das propostas, além da escolha dos delegados que irão participar da Conferência Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional a ser realizada nos próximos dias 24 e 25.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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