[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Às 11 horas de hoje, dia 28, alguns dos antigos moradores das palafitas existentes no bairro Coroa do Meio realizarão além de um sonho, um projeto de vida: ter a casa própria. As primeiras 24 moradias do projeto de reurbanização do bairro, que integram o Condomínio Eleanor Roosevelt, localizado na rua Genival Maciel, serão entregues pelo prefeito Marcelo Déda aos futuros moradores

Os últimos preparativos, como a instalação de fiação elétrica e colocação de registro de medição, foram finalizados durante a manhã de ontem pela Energipe. Essas são as primeiras das 600 famílias do local que foram retiradas das palafitas. Para a implementação desse projeto a Prefeitura de Aracaju irá investir R$ 16 milhões nas obras com recursos próprios e do Programa Habitar Brasil/BID, do Ministério das Cidades.

Palafitas nunca mais
Só quem passou pela experiência de ter suas roupas e objetos estragados pelas águas poluídas dos mangues, que invadiam o piso do pequeno barraco de madeira, é que pode contar o que significa ter finalmente uma casa própria. “Estou dando graças a Deus e a pessoa que elaborou esse projeto. Se eu já estava feliz por saber que teria uma casa no meu nome, agora então eu estou flutuando nas nuvens”, contou sorridente a cozinheira Flávia Maria Ferreira de Souza, uma das primeiras contempladas.

Aos 26 anos, Flávia Maria, casada e mãe de duas meninas (de 7 e 3 anos), passou os últimos dois meses com sua família numa casa que foi alugada pela Prefeitura. Porém os últimos nove anos de sua vida foram vividos sobre o mangue, num pequeno barraco de madeira. “Desde que sai da casa de minha mãe que eu vivo em palafita em condições muito precárias. Quando a maré de março vinha o barraco virava uma piscina de água suja”, relatou a cozinheira.

Devido à permanência num local onde inexistia um mínimo de saneamento básico, até mesmo sua filha mais velha, que hoje tem 7 anos, já adquiriu uma intoxicação na pele. Isso porque ainda quando recém nascida a menina ficou exposta a todos os riscos que essa realidade representa para a saúde de crianças e também de adultos que não são imunes a poluição existente no local.

Por tudo que passou, pelas coisas que perdeu para as águas do mangue, os tempos difíceis de desemprego do marido, que hoje está em período de experiência em um bar, a migração que sua família fez a São Paulo em busca de emprego, é que Flávia Maria Ferreira de Souza, 26 anos, cozinheira, casada e mãe de duas meninas, está além de muito feliz, orgulhosa por a partir de hoje ter as chaves da casa de número 12 do condomínio Eleanor Roosevelt em suas mãos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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