[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]O prefeito de Aracaju, Marcelo Déda, participou na noite de ontem da abertura do I Salão Cataguazes-Usiminas de Artes Visuais, promovido na capital pela Energipe com apoio da Sociedade Semear.Trinta artistas da Paraíba, Minas Gerais e Rio de Janeiro estão expondo seus trabalhos na galeria Jenner Augusto, na própria sede da Sociedade, até o dia 30 de setembro. O objetivo principal é descentralizar a cena artística contemporânea e levar a produção atual a lugares onde ela geralmente não chega.

“Esta é uma grande iniciativa porque traz para nossa cidade o que há de mais novo na arte contemporânea com técnicas e trabalhos diferenciados não apenas para nos deleitar, mas também estimular os artistas locais e possibilitar o intercâmbio deles com artistas de todo o Brasil”, opinou o prefeito, para quem a exposição é mais um presente que Aracaju ganha nos seus 150 anos.

A pluralidade de tendências da exposição pode ser notada nas esculturas de madeira, papelão e até pedaços de brinquedo do mineiro João Maciel ou ainda na transferência de fotos para tecido de Elias Farjado. Até pelo pequeno número de inscrições que pleiteou, Sergipe não classificou nenhum trabalho para o Salão, mas teve um de seus principais artistas, o pintor, desenhista, ilustrador e gravador Antônio Maia, homenageado pela mostra.

Maia dá nome ao espaço em que as obras são expostas em todos os estados (MG, PB, SE e RJ) por onde o Salão passa. O sergipano de Carmópolis, onde nasceu em 1928, trabalhou em sua arte principalmente a temática da religiosidade popular. Sua primeira exposição individual ocorreu em Cataguazes (MG), em 1960. Desde 1973 o artista tem obras expostas no museu de Ontario, no Canadá.

“Fico muito orgulhoso de ver um artista sergipano inspirar novos artistas brasileiros”, disse o prefeito Marcelo Déda, que visitou a exposição acompanhado do presidente da Energipe (integrante do sistema Cataguazes-Usiminas), Marcelo Rocha. De acordo com Rocha, o grupo já desenvolve este tipo de atividade em Sergipe há oito anos. “Hoje temos o coroamento do nosso trabalho”, avaliou.

Uma sala especial foi construída para abrigar uma parte dos trabalhos dos artistas por conta da grande quantidade de peças expostas. “É uma excelente oportunidade de acesso e reflexão sobre novas formas e suportes de arte com contrapontos entre artistas modernos e antigos”, afirmou Mônica Botelho, presidente da Fundação Cultural Romeu Junqueira Botelho, promotora do Salão Cataguazes-Usiminas.

O Salão vai acontecer a cada dois anos e sua próxima parada será na Paraíba, no final de outubro. Uma edição anterior da mostra, ainda com outro nome, classificou para exposição o artista sergipano Fábio Sampaio. Quem quiser visitar a exposição pode ir até a Sociedade Semear, localizada à rua Vila Cristina, 148, Centro, do meio-dia às 19h30.

O diretor da Semear, Carlos Brito, o presidente da AOB, Henri Clay Andrade, os secretários municipais Oliveira Júnior (chefe de Gabinete) e Bosco Mendonça (SMTT), além de estudantes, comunicadores e artistas sergipanos prestigiaram o evento.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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