População reconhece: não houve derrubada de barracos no bairro Santa Maria

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Na audiência pública realizada pela promotora especializada do Meio Ambiente e Urbanismo, Ana Paula Machado, com os moradores da área do loteamento Santa Maria, ficou definido que os trabalhos de fiscalização desenvolvidos pela força tarefa estão suspensos até o pronunciamento do prefeito sobre a questão. Outra conclusão foi o esclarecimento quanto à participação do Município na derrubada de paredes e alicerces na última quinta, ficando claro que não houve nenhuma ação contra casas já erguidas com famílias dentro delas.
A audiência ocorreu na igreja da paróquia Santa Cruz, na manhã de hoje, dia 27, e contou com a participação de representantes da Empresa Municipal de Obras e Urbanização – Emurb, da Secretaria de Assistência Social e Cidadania, Companhia Estadual de Obras Públicas – Cehop, Polícia Militar e membros da comunidade.
O principal objetivo desta iniciativa foi explicar detalhadamente a toda comunidade como será a atuação da força tarefa, formada por fiscais da Emurb e Cehop, Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, representantes da Igreja Católica e moradores do bairro.
Segundo a promotora, o objetivo do grupo, após o posicionamento do prefeito, será continuar executando a contenção das invasões na área do loteamento residencial Santa Maria, especialmente nas regiões indicadas como públicas (ruas, praças, escolas, creches, postos de saúde e delegacias) mediante a remoção de alicerces e paredes.
“Isto será executado automaticamente caso os responsáveis pela construção não estejam no local. Se estiverem presentes, serão notificados para que procedam a remoção em 24 horas”, complementou Ana Paula Machado.
Na oportunidade, a coordenadora de Controle da Emurb, Anete Hermínia Oliveira, contou com aval de todos os presentes que confirmaram não terem constatado nenhuma ação violenta ou arbitrária dos fiscais da Emurb, durante a operação da remoção de alicerces ocorrida na semana passada, ao contrário de algumas denúncias veiculadas na imprensa. “É fundamental que isto seja bem esclarecido para que não nos acusem injustamente”, disse Hermínia.
Finalizando, todos os presentes assinaram um termo de compromisso. Ficou definida que a operação a ser realizada pela força tarefa será planejada e executada após autorização do prefeito municipal. Também ficou designada uma nova audiência pública para o dia 05 de setembro de 2001, às 10 horas da manhã, na sede da igreja Santa Cruz, quando será comunicado à população se a força tarefa continuará a ser realizada com a aprovação da comunidade.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]