PMA entrega cópia do edital de licitação para limpeza urbana ao Ministério Público e Tribunal de Contas
“Esse é o nosso jeito de governar, com clareza e transparência. O que queremos é que o Ministério Público e o Tribunal de Contas acompanhem cada etapa da licitação”, destacou o presidente da Emsurb, depois de ouvir do procurador Luiz Walter Ribeiro elogios pela decisão de o Governo de Aracaju encaminhar os procedimentos para a contratação de serviços. Os envelopes com as propostas das empresas concorrentes serão abertos no dia 28 de dezembro.
De acordo com o presidente da Emsurb, João Andrade, a licitação está acontecendo em três lotes diferenciados. O primeiro engloba a coleta e transporte de resíduos sólidos; o segundo trata da limpeza propriamente dita e inclui serviços de varrição, limpeza de praias e manguezais etc.; e o terceiro da conservação urbana de áreas verdes como parques, praças e jardins.
“Fizemos assim para tornar o processo mais democrático e dar chance a mais empresas de vencerem a licitação”, explicou João Andrade. A limpeza da praia vai contar com um recurso inédito: um maquinário capaz de peneirar a areia de modo a retirar detritos menores como pontas de cigarro e tampinhas de refrigerante, além de fazer a chamada areação, ou seja, eliminar da areia microorganismos prejudiciais aos banhistas.
Há uma inovação na licitação. Um caminhão de hidro-jato-vácuo, capaz de limpar bocas-de-lobo e galerias de esgoto com um sistema de jateamento de água que dilui a sujeira incrustada nas estruturas de concreto e sugá-la. A licitação prevê a ampliação da coleta seletiva de lixo para 100% dos logradouros municipais. Atualmente duas equipes fazem este tipo de coleta em 30% da cidade, recolhendo 50 toneladas de lixo não biodegradável por mês.
“Será uma ação de educação ambiental e preservação da natureza, mas também de geração de emprego e renda para mais catadores da Cooperativa de Agentes Autônomos de Aracaju (Care), que oferece oportunidades aos ex-catadores de lixo do aterro controlado do bairro Santa Maria”, disse João Andrade. “Vamos impedir que o aterro receba materiais que levam centenas de anos para se decompor e aproveitar ainda mais o valor monetário do lixo reciclável”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]