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Na última quinta-feira, 2, as Conferências Municipais do Planejamento Participativo de Sergipe, Ciclo 2009-2010, organizadas pela Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan), aconteceram simultaneamente em Aquidabã, Cumbe, Nossa Senhora das Dores, Feira Nova, Graccho Cardoso e Itabi, no Médio Sertão, além de  Muribeca e Amparo do São Francisco, no território do Baixo São Francisco.

A Assessora Técnica da Seplan, Rosane Chagas, que coordenou as discussões em Amparo do São Francisco, detalhou o direcionamento da ação. “Esse novo Ciclo de Conferências tem como principal objetivo promover as parcerias entre o poder público, a iniciativa privada e a sociedade civil”, disse. Para a professora Albertina Silveira, a ocasião representa uma chance de diálogo.  “Essa é a oportunidade que temos para expor os nossos desejos. Nós cidadãos temos o costume de dizer que nada foi feito, mas o Governo do Estado tem provado o contrário”. 

Municípios

Em Itabi, a movimentação em frente ao Acri-Clube, na sede do município começou duas horas antes do início da reunião, marcada para as 8 horas. A trabalhadora rural Maria José, que participou do primeiro ciclo e votou pela instalação de energia elétrica no povoado onde mora, pode comprar a primeira geladeira da sua vida. “Guardei o candeeiro. Na primeira vez eu pedi e o Governo atendeu. Agora vou lutar por mais casas nessa região”, disse ela antes de entrar na sala temática sobre Desenvolvimento urbano e habitação.

Para o Prefeito de Aquidabã, Marcos da Acauã, a proposta de consulta popular realizado em 2007, no primeiro ciclo das Conferências, mostrou que a população está interessada em participar desse processo. “Tendo em vista a primeira fase do PP em 2007, podemos vislumbrar os grandes resultados em nosso município através de obras e benefícios feitos pelo Governo do Estado em parceria com a Seplan”.

O agricultor Maurílio Ferreira dos Santos logo cedo deixou o povoado Bravo Urubu onde mora para participar das Conferências, na sede do município de Cumbe. “Essa é uma excelente oportunidade, pois o município está carente de muita coisa. Foi uma grande ação do governo em nos escutar de forma tão democrática”, declarou.

 “Antes nós engolíamos as coisas “goela” abaixo e assim, escutando a população, fica melhor de atender nossas reivindicações. Nós do município é que sabemos as reais necessidades do povo e essa é uma excelente forma de expor”, desabafou Maria Silvana Moura, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais e Vereadora pelo município de Feira Nova.

O professor José Ailton Aragão participou da Conferência de Graccho Cardoso em 2007 e acompanhou as prioridades elencadas pela população e defendidas pelos delegados territoriais. “Do primeiro ciclo de conferências, já tivemos várias obras e serviços realizados. Pela primeira vez na história de Sergipe e talvez do nordeste, o poder público vem até os municípios ouvir a população”.

“Acredito que a nossa vida vai melhorar. Juntar Governo do Estado, municipal e o povo para definir o que é importante só vai engrandecer a qualidade de vida de quem mora aqui”, disse a lavradora Márcia dos Santos, Presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais em Muribeca.

Já em Nossa Senhora das Dores, a qualificação profissional foi uma das prioridades levantadas nas quatro salas temáticas, que contaram com a participação de representantes do poder público, da iniciativa privada e da sociedade civil.

Próximas reuniões

Na terça – feira, 7, serão realizadas as Conferências Municipais do Planejamento Participativo, Ciclo 2009-2010, nos municípios de Brejo Grande, Canhoba, Ilha das Flores, Cedro de São João,  Santana do São Francisco,  Neópolis,  Propriá  e Telha, no Baixo São Francisco.

O novo ciclo do Planejamento Participativo coloca quatro temas estão em discussão: Infraestrutura Produtiva, Infraestrutura Social, Desenvolvimento Urbano e Habitação, Cultura, Desenvolvimento e Inclusão.Após as discussões temáticas, as propostas para cada área são apresentadas e encaminhadas ao Governo do Estado.  Na segunda parte dos trabalhos, é  realizada a eleição dos Delegados do Planejamento Participativo  e seus suplentes:  dois representantes da iniciativa privada, seis representantes da sociedade civil e dois do  poder público.

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