[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A praça Almirante Barroso, Centro de Aracaju, está com novo atrativo. A Fundação Municipal do Trabalho – Fundat – transformou uma velha construção, que estava servindo para depósito, em tenda cultural para comercialização dos artesanatos indígena e afro. Diariamente, os índios Kariri Xocó encontram-se no local para atendimento aos turistas e sergipanos. Os consumidores podem adquirir lanças, arcos, instrumentos musicais e, ainda, conhecer índios “de verdade”. Os preços dos produtos variam de R$ 3,00 a R$ 30,00.
A meta da Fundat é desenvolver ações integradas que mudem o perfil socioeconômico de Aracaju. As ações estão voltadas para o trabalhador das áreas formal e informal; crianças; a melhor idade, o negro e o índio. Fazendo valer o seu compromisso de trabalho, a presidenta da Fundat, Conceição Vieira, determinou que um espaço que até então se encontrava ocioso fosse transformado num local para que os índios e os negros pudessem expandir sua cultura, através da produção de objetos artesanais.
A comercialização do artesanato da tenda cultural, localizada atrás da Câmara de Vereadores, está sendo acompanhada pela coordenadora do Grupo Sapucá, indígenas da tribo Kariri Xocó, Inês Sobreira Cavalcante. O espaço foi inaugurado no último dia 26 e conta com uma variedade de produtos.
De acordo com Inês Cavalcante, a renda angariada com a venda do artesanato será revertida para a sobrevivência da tribo, bem como para a compra de matéria-prima para a confecção dos objetos.
Na tenda são encontrados arcos, flechas, Chanducas (cachimbos), bolsas, cocar (chapéu do índio), tangas (saias), colares, brincos; maracás e buzios (instrumentos musicais) e outros. No que se refere aos objetos afro, é possível adquirir imagens, guias, aguidá, adijá e outros, com preços variando entre R$ 3,00 e R$ 30,00.
Diariamente, das 9h às 18h, três kariri Xocó se fazem presentes na tenda cultural. Erytowa, que significa grande espírito, 23 anos; Paruanã (Última Estrela da Manhã), 24 anos e Kanindé (Grande Guerreiro), 25 anos, estão repassando ao público algumas informações sobre a cultura indígena.
O grupo permanecerá na tenda cultural por um período de 21 dias. Ao completar os dias, se recolherão na Taba (ouricuri) para o ritual sagrado. Em contrapartida, outros índios os substituirão e, desta forma, sempre em sistema de rodízio.
Na tribo, são cerca de três mil índios e é comandada pelo cacique José Tenório ou Serigy Tibiriça e tem como pajé Júlio Queiroz (Suirá), que pouco sai da aldeia. A base de sobrevivência é o artesanato, confecção de tijolos e plantações de arroz.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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