[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Para falar das mudanças que irão acompanhar o cotidiano dos moradores do bairro Industrial a partir deste dia 20 de dezembro, e não descrevê-las apenas por meio dos inúmeros benefícios estruturais, nada melhor do que abrir espaço para as vozes de quem entende bem a importância desse projeto pioneiro empreendido pela Prefeitura Municipal de Aracaju.

A inauguração da Orla do bairro Industrial, primeiro projeto de grande porte turístico e cultural para a zona Norte da cidade, foi palco para depoimentos de quem viveu anos de espera por uma obra que abrangesse ao mesmo tempo as várias necessidades do bairro.

Desejos simples como o do técnico de enfermagem, Ricardo Rodrigues, pai de Jessica de 7 anos e esposo de Maria Aparecida, dona-de-casa. Os três foram alguns dos primeiros a chegar ao evento para aproveitar os momentos de tranqüilidade de um passeio próximo ao seu bairro, 18 do Forte, tarefa impossível antes das obras. “Nós tínhamos que utilizar outros espaços de lazer como o Parque da Cidade e a Orla da Atalaia para fazer o que estamos fazendo aqui, num bairro vizinho”, confessa Ricardo.

Um benefício bastante comemorado pelos moradores foi a implantação e recuperação da iluminação pública do local, antigamente um terreno farto para malfeitores que despertavam medo e mantinham muita gente presa em suas próprias casas. “Quando estava fora tinha que voltar para casa até às quatro horas, porque depois disso os ladrões poderiam agir a qualquer momento”, desabafa Joelma Oliveira, que se diz agora mais apaixonada pelo lugar onde mora e pela cidade de Aracaju.

A novíssima geração de moradores do bairro Industrial também se apressava em contar, enquanto disputavam um dos brinquedos do parque infantil, o que estavam achando das mudanças na vida de quem até pouco tempo tinha de improvisar na hora do lazer. “Minha avó me trazia aqui para olhar a maré quando estava seca pelo dia”, falam Flavia Rayane e Graciela Ribeiro, ambas com 9 anos, deixando apenas uma reclamação: queriam mais brinquedos no parque.

Uma nova historia
Sentado na calçada de sua casa nas margens da avenida General Calazans, que foi drenada e pavimentada juntamente com suas ruas de acesso, o vendedor Adilson Borges relembra o início de seus 27 anos vividos ali no bairro, quando a calmaria e escuridão chegavam a lembrar as primeiras cidades do interior. “Em pouco tempo a iluminação e a pavimentação da rua já mudaram a rotina daqui, e sei que depois disso nada mais vai ser igual”, conta ele, um pouco saudosista, sobre as inevitáveis mudanças que o desenvolvimento do local iram provocar sobre sua costumeira rotina.

Quem já parecia ter esquecido as lembranças de um passado onde o desprezo e degradação ambiental eram apenas alguns dos problemas enfrentados, era Rita de Cássia, que mora há 38 anos no fundo de uma das fábricas e indústrias que deram nome ao bairro. Ela conta que nem os parentes tinham coragem de visitá-la. “Aqui mais parecia uma favela, com areia e barro espalhados pela rua. Após promessas não cumpridas de outros administradores, o prefeito Marcelo Déda realizou esse nosso sonho de crescimento”, disse ela em frente a sua recém aberta loja, a espera de novos clientes e turistas.

Não só os antigos moradores estão se beneficiando com a conclusão das obras. Enquanto a festa tinha início, a comerciante Eva Maria, ex-moradora do bairro Getulio Vargas estava chegando com sua mudança ao local. Talvez a mais nova dos moradores do bairro Industrial, Eva estampava alegria ao ver a inauguração de um projeto decisivo para a escolha de sua casa própria. “Há anos atrás não teria coragem de sequer andar aqui. Mas ao ver o início das obras ganhei mais confiança e comprei um terreno próximo a Orla”, diz a comerciante, com um sorriso de quem tomou a decisão certa.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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