[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

O Hospital de Urgência de Sergipe Governador João Alves Filho (HUSE) conseguiu, nos últimos 30 dias, zerar a fila de pacientes à espera do exame de ressonância magnética. O resultado é reflexo de medidas gerenciais adotadas pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) para reordenar o fluxo de pacientes que precisam do exame e são encaminhados diariamente ao Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem (Cadi), unidade que passou a disponibilizar uma cota mínima de quatro exames por dia para o hospital.

O fim da fila para o exame de ressonância magnética é um dos exemplos da atenção que o Governo de Sergipe tem dado à saúde da população por meio da Reforma Sanitária e Gerencial do Sistema Único de Saúde (SUS). "Estamos trabalhando para ampliar a oferta e oferecer com dignidade os serviços a que as pessoas têm direito. Além dos investimentos nas diversas áreas da saúde, a reorganização do processo de trabalho nas unidades também tem promovido mudanças profundas na assistência aos cidadãos", afirmou o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho.

De acordo com a coordenadora Técnica e de Apoio Operacional do HUSE, Conceição Passos, a redefinição do fluxo garante melhor assistência àqueles que necessitam do procedimento. "Com essa interação, asseguramos o direito à saúde sem prejudicar a demanda. Quando um paciente externo falta ao exame no Cadi, por exemplo, fazemos a substituição imediata, ampliando ainda mais o número de vagas", explica.

O gerente administrativo do Centro de Acolhimento e Diagnóstico por Imagem, José Castilho, reforça a importância desse acompanhamento diário que envolve os profissionais do Centro e do HUSE. "Graças à agilidade e ao comprometimento das equipes, o laudo do paciente fica pronto em 24 horas, no máximo", informa Castilho.

Neurocirurgia

Entre as 31 especialidades médicas cobertas pelo HUSE, a neurocirurgia é uma das que mais necessita do exame de ressonância magnética para avaliar ou operar o paciente. "Realizamos uma média de 60 neurocirurgias por mês. Deste total, entre 10% e 20%, ou seja, de dez a 12 pacientes serão submetidos à ressonância magnética. O exame  é fundamental para definir a conduta  em alguns casos de tumores e traumatismos raquimedulares", acrescenta o diretor clínico do hospital, Augusto César Esmeraldo.

Ele aponta ainda a reorganização do fluxo como primordial não só na redução da espera pelo exame, mas na resposta do paciente ao tratamento de que precisa. "A demora na realização da ressonância prolongava o tempo de hospitalização e, consequentemente, retardava o tratamento. Já tivemos situações em que o paciente esperou até dois meses para se submeter ao procedimento", afirma o diretor clínico.

A cirurgiã Lycia Diniz, coordenadora do Núcleo de Gestão de Leitos e Informação em Saúde do Huse, destaca que o tempo de espera entre a realização e o diagnóstico do exame também foi reduzido significativamente. "Antes aguardávamos até duas semanas, o que comprometia o tratamento dos pacientes de neurocirurgia e outras especialidades, como ortopedia, neuroclínica e oncologia", frisou a coordenadora.

Eficiência

O exame de ressonância magnética é um método de diagnóstico por imagem que não utiliza radiação e permite retratar imagens de alta definição dos órgãos do corpo. O equipamento que realiza o método trabalha com campo magnético, e, por isso, algumas precauções devem ser tomadas para realização do exame, como não utilizar jóias e maquiagem, entre outros.

O exame é inofensivo e indolor. Somente crianças recém-nascidas e pacientes claustrofóbicos recebem algum tipo de sedação ou anestesia. Durante todo o exame, o paciente é monitorado e observado por câmeras de vídeo. Ele pode, inclusive, conversar com o técnico responsável que o manterá informado sobre a qualidade dos resultados que estão sendo obtidos e sobre o tempo que resta para finalizá-lo.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.