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Em homenagem ao centenário do artista plástico sergipano J. Inácio, o Conselho Estadual de Cultura (CEC) realizará nesta terça-feira, 5, uma sessão solene com uma palestra da professora Ana Conceição Sobral de Carvalho, da Subsecretaria de Estado do Patrimônio Histórico e Cultural (Subpac), sobre a vida e a obra do artista. Além da palestra, uma pequena exposição com fotos, pinturas e livros fará parte da programação que seguirá até o dia 12 de julho.

Segundo Luiz Fernando Sotero, integrante do Conselho, a idéia de homenagear um dos mais importantes representantes das artes em Sergipe surgiu do próprio CEC. “Utilizamos como gancho o centenário deste que é um dos expoentes nas artes plásticas em Sergipe. Com o intuito de homenageá-lo, deixaremos a exposição aberta durante sete dias, na galeria que leva o seu nome e fica localizada na Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED)”, informou o conselheiro.

Para a filha de J. Inácio, Ruth Oliveira, esse tributo é de suma importância para todos que compõem a família ‘Oliveira’. “Não tenho palavras para descrever o quanto meu pai foi importante em minha vida. Ele era uma pessoa simples, que vivia longe das coisas materiais. Ele amava as artes e por isso decidiu viver disso”, contou Ruth, que ainda disse que seu pai se auto-denominava neo-acadêmico por ter seu estilo próprio e não seguir nenhuma tendência.

A sessão solene comemorativa do centenário de J. Inácio será realizada nesta terça-feira, 5, a partir das 16 horas na Sala de Sessões do Conselho Estadual de Cultura. Já a exposição, que será aberta no mesmo dia, ficará montada na Galeria J. Inácio, também localizada na Biblioteca Pública Epifânio Doria. O horário para a visitação é das 8h às 18h, de segunda a sexta. Para mais informações: 31791907.

Sobre J. Inácio

Nascido em 11 de junho de 1911, no povoado Bolandeira, no município de Arauá, interior de Sergipe, José Inácio de Oliveira, o J. Inácio ou Igo (como costumava assinar parte de suas obras) utilizava em suas pinturas cores fortes e repetidas em paisagens que refletem as terras sergipanas.

Em 1931, teve suas obras expostas, pela primeira vez, na antiga Biblioteca de Aracaju. No mesmo ano, ele foi para o Rio de Janeiro, como bolsista do Governo de Sergipe, estudar pintura na Escola Nacional de Belas Artes. Durante sua permanência no Rio, foi premiado no Salão Nacional de Artes Plásticas de 1943 e 1944. Em 1951, retornou a Aracaju e passou a residir definitivamente na capital.

Em 1º de agosto de 2007, já com 96 anos, J. Inácio morre, deixando órfãos todos aqueles que são admiradores de suas obras ligadas ao visual tropicalista e ecológico.

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