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Com o tema ‘Um olhar diferenciado para a biblioteca pública’, a Secretaria de Estado da Cultura (Secult), em parceria com a Fundação Biblioteca Nacional/SNBP, realizou nessa sexta-feira, 30, no auditório da Biblioteca Pública Epifânio Dória (BPED), o IV Encontro de Bibliotecas Públicas de Sergipe. O futuro das bibliotecas no Estado e em todo o país, além do Plano Estadual do Livro, Leitura, Literatura e Bibliotecas, estiveram em debate.

Diversas atividades foram promovidas, como mesas redondas sobre a temática internet e biblioteca; ações culturais em bibliotecas públicas, além de relatos de experiências das Bibliotecas Públicas Municipais.

Para a diretora da BPED e coordenadora do Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas, Sônia Carvalho, a biblioteca pública é um local abrangente e que deve ser voltado para a comunidade. “A biblioteca deve ser um lugar onde as pessoas possam conversar, saciar curiosidades, ampliar conhecimentos, recriar-se e criar. Por ela ser pública, ela deve ser voltada para o público, por isso desde 2008 estamos realizando esse Encontro para que as bibliotecas do nosso Estado possam atuar de forma dinâmica e participativa”, disse.

Debate

Um dos palestrantes do IV Encontro de Bibliotecas Públicas de Sergipe foi o professor Ricardo Nascimento, da BPED. Segundo ele, a articulação que vem sendo feita entre as políticas de livro, leitura, e biblioteca tem trazido contribuições importantes para que a biblioteca possa estar mais presente na rotina do cidadão.

“É importante que as pessoas entendam que a biblioteca não é só um depósito de livros. Ela transcende o valor dos livros que ela deposita, e acaba se transformando num verdadeiro templo da sabedoria e da cultura de um povo. Nós estamos agora enfrentando um processo para fazer com que o povo sinta orgulho de suas bibliotecas e que entenda que esses espaços fazem parte de sua rotina”, explanou Ricardo.

Já a professora do Núcleo de Ciência de Informação da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Valéria Aparecida Bari, ressaltou a importância do Plano Nacional do Livro e Leitura (PNLL) como instrumento para democratização do acesso ao livro e também do incentivo e valorização da leitura.

“O PNLL dá instrumentos para que os estados e municípios moldem seus orçamentos e programas de leitura, além de projetarem suas bibliotecas. Através do plano, a leitura será introduzida nos ambientes sociais, nas bibliotecas pessoais – que se constituem em ambiente privado de leitura e na biblioteca escolar. Essas três unidades de leitura articuladas melhoraram o nível de letramento da população. Este é o novo olhar para a biblioteca, um olhar mais brasileiro, legislado, normatizado e democratizado”, declarou Valéria Bari.

Público de diferentes cidades

Cerca de 30 municípios sergipanos marcaram presença no Encontro de Bibliotecas Públicas. Gestores municipais de cultura, bibliotecários, estudantes, professores e servidores públicos são alguns exemplos. Para a maioria, um olhar diferenciado para a biblioteca pública acaba com o estigma de que a biblioteca é um espaço restrito e traz o conceito de dinamicidade e participação nessas instituições.

Para a estudante do curso de Biblioteconomia da UFS, Débora Santos, o novo olhar para a biblioteca abre horizontes e quebra tabus. “Muitas pessoas têm receio de entrar numa biblioteca e esse novo olhar deve ser dado para que esse estereótipo acabe e abra novos horizontes. Esse encontro é de suma importância para isso e principalmente para mim enquanto profissional”, destacou a estudante.

Outra participante do evento foi a servidora pública da Secretaria Municipal de Cultura da cidade de Propriá, Eliane Barbosa. Para ela, o encontro é importante, já que será inaugurada uma nova biblioteca pública na cidade. “Apesar da nossa biblioteca já estar funcionando e atendendo o público, é importante para nós da Secretaria de Cultura de Propriá estarmos presentes e descobrir esse novo olhar dado às bibliotecas públicas”, frisou. 

A mesma opinião tem o bibliotecário Luciano Santos de Souza, que veio do município de São Francisco, a 85 km de Aracaju, especialmente para o Encontro. “É necessário que todos se aprofundem cada vez mais sobre essa temática, por isso vim ao Encontro. Essa é a primeira de muitas vezes que virei, afinal, as palestras são produtivas e as temáticas são muito interessantes”, parabenizou Luciano.

Programação

Além das palestras, houve o lançamento do livro ‘Os caminhos e descaminhos da leitura na aquisição do conhecimento, da diretora da Biblioteca Infantil Aglaé Fontes de Alencar (Biafa), Cláudia Stocker. À tarde, o público participou de um momento cultural com cordelistas do Estado. A troca de experiências entre gestores e servidores das bibliotecas públicas municipais inscritas no encontro encerrou o evento.

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