[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A realização do V Fórum de Forró, que acontece entre os dias 1 e 3 de junho no teatro Atheneu, reafirma o compromisso da Prefeitura de Aracaju com a manutenção das raízes culturais nordestinas. Nesta edição, a homenagem e as discussões vão girar em torno do trabalho do Trio Nordestino, grupo regional que desde a década de 1970 emplaca inúmeros sucessos de forró pelo Brasil afora.

Organizado pela Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Esportes (Funcaju), o Fórum de Forró está consolidado como um dos mais importantes espaços de debates sobre a música nordestina. No primeiro, o evento discutiu e homenageou o trabalho artístico de Luiz Gonzaga, o rei do baião. Em 2002 foi a vez de homenagear Jackson do Pandeiro; em seguida a homenageada foi Marinês; no fórum do ano passado o homenageado foi o cantor paraibano Genival Lacerda.

Para a edição 2005, a prefeitura trará um dos mais importantes nomes da crítica musical no Brasil, o jornalista Tárik de Souza, que irá tratar o tema A explosão do forró nos grandes centros urbanos e a massificação das bandas de pseudo forró na mídia. “Minha expectativa é muito positiva, pois esse evento valoriza não somente a música local, mas o Brasil inteiro, pois o forró hoje é um gênero nacional”, afirma o palestrante do terceiro dia do evento, 3 de junho.

Principal crítico musical do Jornal do Brasil, do Rio de Janeiro, Tárik desde já destaca a importância do Fórum de Forró. “Considero um evento como esse, uma grande oportunidade para ampliar os conhecimentos. A partir da valorização do forró, temos uma visão mais ampla do que representa historicamente esse gênero”, disse. “O forró hoje em dia congrega uma boa parte dos artistas de qualidade no país. Ele tem uma força vital no Sul e Sudeste”.

Em relação ao tema da palestra, que versará sobre a massificação das bandas de pseudo forró na mídia, Tárik de Souza vai mais longe: “A questão é que a descaracterização da música aconteceu em todos os segmentos e não é uma exclusividade do forró: samba, música sertaneja, música sulista. Na verdade aconteceu no país inteiro”, explica.

O crítico musical também opina sobre o surgimento de novos grupos e cantores de forró que quase nunca valorizam a autenticidade do ritmo. Segundo ele, apesar desse constante acontecimento, o importante é que a música continue sendo valorizada pela sociedade. “É como no futebol. Você não pode esperar que surja um novo Garrincha ou um novo Pelé. Surgem outros bons jogadores, mas nunca são iguais”, ensina Tárik de Souza.

Experiência comprovada
Tarik de Souza Farhat é jornalista, crítico musical e poeta. Começou sua atividade profissional na revista Veja em 1968, onde foi repórter, redator e editor de música. Trabalhou para outras publicações como Folha de São Paulo, O Estado de São Paulo, Isto É, Vouge, Elle, Jornal do Commercio (RJ), Show Bizz, Opinião, Pasquim, Som 3, Revista do CD, Coo-Jornal, Movimento, Playboy, Jornal da República e Bundas. Editou e foi um dos criadores do site Chique Music, especializado em música popular produzida no Brasil, e fundador da revista “Rock/Jornal de Música”.

Desde 1994 dirige a coleção de livros sobre música Todos os Cantos, da Editora 34 e é crítico de música do Jornal do Brasil. É autor dos livros “Rostos e gostos da MPB” (com Elifas Adreato) e “Som nosso de cada dia”, co-autor da biografia Tons sobre Tom e dos livros Brasil musical e Brasil, rito e ritmo e organizador da compilação O baú do Raul, com textos de Raul Seixas.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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