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Por Jorge Marques, repórter da SES

A Secretaria de Estado da Saúde (SES), por meio da Diretoria de Vigilância Sanitária (Divisa), em parceria com Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), deu início na manhã desta segunda-feira, 4, no Hotel Real Classic, Orla de Atalaia, ao curso de Inspeção em Hemoterapia.

A capacitação, que prossegue até a próxima sexta-feira, 8, integra a agenda do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e tem  por objetivo fortalecer o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária de Sangue dos estados da Região Nordeste, Espírito Santo e Rondônia, através da formação de técnicos e da troca de experiências entre os participantes.   

Metodologia

A metodologia do curso, ministrado por gestores da Anvisa, é composta por dois momentos: o teórico e o prático. Os participantes são técnicos e gestores das Vigilâncias Sanitárias dos estados do Nordeste, Espírito Santo e Rondônia, além das respectivas capitais. Também estão presentes técnicos dos municípios de Aracaju, Estância, Itabaiana, Lagarto e Nossa Senhora do Socorro – municípios que possuem agências transfusionais.

No módulo teórico será discorrido para os participantes todo o ciclo de doação do sangue, desde a captação de doadores até a dispensação dele para os serviços onde os usuários recebem o produto final. Já a parte prática são as inspeções guiadas para colocar em prática o que foi passado no módulo teórico.

De acordo com o gerente-geral de Sangue, outros tecidos, órgãos e células da Anvisa, João Paulo Baccara, o foco do curso é eliminar o risco sanitário na doação de sangue através da formação de multiplicadores. “Os inspetores capacitados nesse curso levarão para seus estados ou municípios as coisas que aprenderam. Em um breve espaço de tempo, a gente vai conseguir fazer um mapeamento dos serviços de sangue desde o hemocentro até as agências transfusionais. Através dos relatórios e instrumentos de avaliação de risco, será feito um diagnóstico da situação de hemoterapia e poderemos atuar no sentido de diminuir, cada vez mais, os riscos sanitários”, disse Baccara.

Formação de técnicos

De acordo com o diretor-adjunto da Anvisa, Luiz Armando Erthal, o curso de Inspeção em Hemoterapia faz parte de um processo de descentralização promovido pela instituição. “Todo esforço feito pela Anvisa nos últimos tempos é para descentralizar o conhecimento técnico. Aqui em Aracaju, estamos descentralizando um conhecimento específico para vocês”, disse Erthal.

O diretor-adjunto da Anvisa também ressaltou a importância dos profissionais que integram o serviço de Vigilância Sanitária e dos processos de trabalhos dessas pessoas. “A gente tem que aproveitar esse momento para não só treinar ações repetitivas de inspeção, mas pensar os processos de trabalhos. Se a gente conseguir refletir sobre as nossas ações cotidianas e identificar os pontos críticos de risco e atuar sobre eles, a vida e a saúde do cidadão estarão protegidas”, destacou.

O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, colocou a importância do curso como um momento de reflexão e produção de novos conhecimentos através da interação entre os participantes. “É através dessas iniciativas que produzimos novas tecnologias, não apenas equipamento, mas conhecimento. É fora da rotina do trabalho do dia a dia que nós conseguimos ver as experiências de outros locais e agregá-las ao nosso processo produtivo”, disse Viana.

Descentralização

Além da descentralização do conhecimento proposto pela Anvisa, o curso vai descentralizar as responsabilidades de fiscalização em hemoterapia em Sergipe. “A  gente está aproveitando a capacitação e priorizando a participação dos municípios que não têm técnicos formados nessa área, mas têm o serviço de hemoterapia. Isso vai potencializá-los para realizar a inspeção e descentralizar as ações que, hoje, são realizadas pela Divisa”, explicou Antônio de Pádua Pombo, diretor da Divisa.

Expectativa

Já a diretora de Vigilância Sanitária do Piauí, Tatiana Vieira, tem a expectativa que o curso promova uma análise crítica para intervenção nos serviços de hemoterapia. “A gente está inserido dentro do Sistema Único de Saúde (SUS) com a missão de proteção à saúde e isso vai fazer com que todos os cidadãos acessem um serviço de hemoterapia com qualidade”, concluiu.

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