[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Cães e gatos sem dono. Alguns em situação de risco, outros nem tanto. Os animais que habitam os canis e gatis do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), mantido pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS) da Prefeitura de Aracaju, são espécies que merecem cuidados. E muitos desses animais, após o tratamento adequado, ficam disponíveis para adoção.

O local conta com 15 canis e gatis individuais, para cães e gatos respectivamente. Além disso, existe uma área provisória que funciona como um canil coletivo. Desta área, saem os animais destinados à eutanásia. “É bom lembrar que esta prática acaba sendo a melhor escolha em casos de doenças fatais. O animal é eutanasiado, ou seja, recebe a chamada ´morte humanitária´, para minimizar o sofrimento dele”, afirma a coordenadora do CCZ, Gina Blinoffi.

Os animais chegam ao Centro de duas formas. Alguns são capturados na rua, enquanto outros são retirados de casa. Mas Blinoffi alerta os donos para alguns casos cuja ida ao CCZ pode ser evitada. “Muitas vezes o dono se desfaz do animal por motivos muito simples. Costumamos receber bichos com verminoses e carrapatos, que são quadros de fácil tratamento e sem muito custo”, revela.

Gatos para adoção

Hoje os canis e gatis do CCZ contam com 11 cães e 12 gatos, sendo algumas espécies caninas em observação. De acordo com Blinoffi, atualmente todos os gatos estão disponíveis para adoção. Quem quiser adotá-los, basta comparecer ao local munido de identidade e comprometimento em cuidar bem dos bichos. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (79) 3179-3528 e 3179-3565.

Em média, cinco animais são adotados por mês. Geralmente, a adoção é destinada às associações de proteção. São raros os casos de adoção para a comunidade. “Quando a população adota, costuma ser para utilizar cães para a função de vigilância noturna”, aponta Blinoffi.

Os bichos são bem cuidados no CCZ. A limpeza é feita duas vezes ao dia na área do canil, quando os recipientes de água e comida são reabastecidos. Aqueles animais que apresentam quadros de doenças leves, em geral, são adotados em pouco tempo. Apenas aqueles com doenças fatais são destinados à eutanásia.

Para ser adotado, o cão ou gato precisa estar com a vacinação anti-rábica em dia e, no caso da espécie canina, é preciso se certificar da ausência de “leishmaniose”. O calazar ou “leishmaniose” é uma doença transmitida por meio de picada de insetos específicos (Lutzomyia longipalpis), conhecidos como mosquito-palha, birigüi e outros.

O melhor amigo do homem

O cão é o animal que merece mais atenção do CCZ, porque pode manifestar doenças que não atingem gatos, por exemplo. É o caso da raiva, do calazar (´leishmaniose´) e da leptospirose. Além disso, alguns cães que chegam ao CCZ apresentam doenças degenerativas.

Gina Blinoffi lembra que existem quatro tipos de cães, de acordo com a procedência. “O animal comunitário é um tipo à parte. Ele não tem dono, mas todos cuidam dele. O problema é que geralmente não se preocupam em dar banho ou vermífugos, apenas água e alimento”, comenta.

O segundo e o terceiro tipos são: o ´animal domiciliado´, que tem dono e só sai de casa com o proprietário ou pessoa responsável; e o ´animal semi-domiciliado´, que faz passeios sem o dono, mas sabe o caminho de casa. E a última forma é o ´animal errante´, que não recebe cuidados de ninguém. É também chamado de ´cão vadio´ ou ´vira-lata´.

“A gente tem que vacinar cada cão capturado e deixá-lo em quarentena, quando não sabemos a procedência, ou seja, quando ele é capturado na rua. Então, se o cão estiver com alguma doença, irá manifestar nesse período de observação. Caso não apresente nenhum sintoma, pode ser adotado sem problemas”, conta Blinoffi.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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