[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Contando com profissionais especializados, o CAP é a única instituição do país mantida por uma prefeitura para promover a inclusão social de portadores de deficiência visual

“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.

E os que lêem o que escreve,
Na dor lida sentem bem,
Não as duas que ele teve,
Mas só a que eles não têm.

E assim nas calhas da roda
Gira, a entreter a razão,
Esse comboio de corda
Que se chama o coração”.

A profundidade dos versos do célebre poeta Fernando Pessoa jamais estaria à disposição dos portadores de deficiência visual se não fosse por um trabalho abnegado de uma equipe de profissionais que compõem o CAP – Centro de Apoio Pedagógico para Deficientes Visuais que, dentre diversas atividades, também transcrevem para a linguagem Braille clássicos da literatura, possibilitando a evolução cultural de uma camada da sociedade até então relegada a um segundo plano pelos poderes públicos.

Fundado em 12 de novembro de 1998, o CAP é resultado de um trabalho conjunto da Secretaria de Educação Especial do MEC, das entidades filiadas à União Brasileira de Deficientes Visuais: Instituto Benjamim Constant e Fundação Dorina Nowil para cegos, numa parceria com a Prefeitura de Aracaju, através da Secretaria Municipal de Educação. Hoje, o CAP presta atendimento a portadores de deficiência visual de todo o Estado e até de estados vizinhos, além de ser o único centro especializado nesta modalidade de educação mantido por uma administração municipal no país.

Funcionando na rua Vila Cristina, 194, no bairro São José, o CAP constitui-se numa unidade de ensino e tem como objetivo garantir aos usuários cegos e de visão subnormal o acesso aos recursos específicos necessários a seu atendimento educacional, priorizando o ensino fundamental da rede pública.

“Hoje, atendemos a crianças de 0 a 6 anos com a estimulação precoce e a alfabetização em braille da infância à terceira idade. Aqui os usuários também aprendem as operações matemáticas através do soroban (um instrumento de origem oriental), além das técnicas de orientação e mobilidade que garantem a independência do portador de necessidade que aprende a transpor os obstáculos e se locomover com segurança através do uso da bengala”, informa a diretora do CAP, a pedagoga Margarida Maria Teles.

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