[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A televisão brasileira seria melhor, se toda a programação seguisse os bons exemplos de atrações voltadas ao público jovem. A conclusão é mostrada na publicação Remoto Controle, uma realização da Agência Nacional dos Direitos da Infância (ANDI), em conjunto com o Unicef.

A tese do levantamento é que, ainda que superficiais e centrados em estereótipos – meninas ricas, loiras e galãs fortes –, programas dedicados a adolescentes conseguem ser melhores do que a média da TV.

O estudo avaliou dez atrações do gênero, totalizando cem horas de programação. Nove consultores, entre eles a apresentadora Soninha e o sociólogo Laurindo Lalo Leal, da ONG Tver, assistiram a 15 episódios de cada um dos escolhidos. A conclusão das análises surpreendeu os pesquisadores.

“Percebemos que não são abobrinhas, assuntos irrelevantes. A pesquisa ajuda a desconstruir o mito de que a programação para jovens na TV é vazia”, diz Veet Vivarta, diretor-editor da ANDI. Para sustentar essa idéia, um dado: do conteúdo avaliado, 81,1% abordaram temas “socialmente relevantes”, como prevenção à Aids, gravidez e emprego.

Superficialidade:

Nem tudo, entretanto, vai bem na programação jovem. Um dos problemas apontados pela pesquisa é a superficialidade das atrações. De acordo com os especialistas, dentre as discussões abordadas, mais de 60% tiveram tratamento superficial.

“Os programas costumam dar só uma pincelada em vários assuntos, de forma fragmentada”, comenta Vivarta. O levantamento foi publicado no livro Remoto Controle – Linguagem, Conteúdo e Participação nos Programas de Televisão para Jovens, lançado esse mês de abril durante a 4ª Cúpula Mundial de Mídia para a Infância e Adolescência, no Rio de Janeiro.

Fonte: Rede Andi (Agência Nacional dos Direitos da Infância)[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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