[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Quem já ouviu falar em Lucinete Ferreira? Se esta pergunta for feita a qualquer forrozeiro certamente a resposta será de que nunca ouviu falar, mas basta perguntar por Anastácia, que logo alguém responde: é a rainha do forró. Esta é a segunda atração do palco Luiz Gonzaga na noite desta segunda-feira. Aos 65 anos de idade, Anastácia já é presença confirmada no Forró Caju, convite que afirma não pensar duas vezes em aceitar, principalmente por “adorar a cidade. Se tivesse que voltar a morar no Nordeste, sem dúvida seria em Aracaju, nem para Pernambuco voltaria”, declarou a forrozeira, autora de sucessos como Eu só quero um xodó, Xote da gameleira e Tenho sede.

Foi do Recife que Anastácia saiu aos 20 anos de idade em direção a São Paulo, onde ganhou projeção ao gravar o primeiro dos 50 LP’s de toda a sua carreira. “Comecei a cantar aos 11 anos, com 13 venci o meu primeiro concurso na cidade onde morava. Aos 14 fui contratada pela Rádio Jornal do Comércio, onde trabalhei até os 20 anos. Tive que sair de Pernambuco porque tinha bom trabalho, era reconhecida no local, mas minha vida não decolava, por isto São Paulo foi tão importante na minha vida”, relembrou Anastácia.

Seu nome artístico, que em nada lembra o de batismo, foi dado pelo empresário da gravadora onde fez o primeiro LP. “Quando saiu com outro nome tomei um susto, pensei que tinha me enrolado. Aí fui perguntar a ele o porque da mudança. Ele me explicou que este era o nome de um filme da Ingrid Bergman, que acabava de ser lançado e estava fazendo o maior sucesso. Foi um dos melhores presentes que recebi, porque Lucinete realmente é um nome pra baixo e comum. Anastácia, além de mim, só a do sítio do pica-pau amarelo”, brincou a contora.

O forró entrou na sua vida por conta do teste em São Paulo, pois até então era crooner e cantava de tudo um pouco. “Foi o empresário que pediu para que cantasse um forró, ouviu, gostou e disse que era forrozeira”, comentou. Dos 50 LP’s e CD’s gravados, apenas um teve outro ritmo, mais precisamente um bolero. Anastácia já dividiu o palco com vários artistas de renome nacional, a exemplo de Luiz Gonzaga e Osvaldinho, mas considera como grande parceria o trabalho desenvolvido com Dominguinhos.

Segundo ela, este foi o grande parceiro de sua carreira, pois juntos fizeram mais de 140 músicas e composições. O mais novo projeto desta pernambucana é um livro biográfico, contando o que chama de alegrias, tristezas, deslizes, enfim, a vida de uma nordestina que saiu sem nada para o Sudeste do país e acabou, como ela mesmo disse, se dando bem. “Se fosse preciso faria tudo de novo”, finalizou.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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