[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A Coordenação Municipal da Vigilância Sanitária (Covisa) interditou ontem, dia 24, uma casa clandestina que comercializava medicamentos e cosméticos sem autorização da venda dos produtos.
Os agentes da Covisa chegaram até essa casa através de uma denúncia feita pela jovem M.E.S que adquiriu um dos produtos expostos à venda por um automóvel que circulava pela redondeza da sua residência.
A denunciante estava à procura de um produto que amenizasse a quantidade de espinhas que possuía pelo corpo e o vendedor ofereceu um creme vaginal com o nome de Barbatimão, com a promessa de que ele resolveria o problema.
Os resultados dessa compra foram manchas brancas, coceira e sensação de queimor pelo corpo da denunciante. Após o aparecimento dos sintomas, ela foi até o Pronto-Atendimento do Augusto Franco e lá foi encaminhada para a unidade de saúde Humberto Mourão, no bairro São Conrado, onde foi atendida por uma dermatologista que detectou uma reação alérgica pelo uso indevido do produto químico.

Ação da Covisa
Por meio da denúncia e do diagnóstico relatado pela médica, a Covisa preencheu uma ficha de denúncia e a encaminhou via e-mail para a Agência Nacional da Vigilância Sanitária (Anvisa), que por sua vez acionou a Vigilância Sanitária do Estado de São Paulo para fiscalizar o laboratório Jovil Indústria de Cosmético Importação e Exportação LTDA, responsável pela fabricação e distribuição do creme.
A Vigilância Sanitária de Aracaju identificou no produto que fora vendido como cosmético, mesmo sendo um medicamento, alguns indícios de falsificação. Exemplo disso é que na embalagem não constava algumas identificações obrigatórias pela Lei 6360/63 referente à rotulagem de produtos farmacêuticos.

A apreensão
A usuária do medicamento revelou à Vigilância Sanitária o nome do estabelecimento de distribuição conhecido com “Casablanca”, situado na rua B, 109, no conjunto Jardim Centenário.
Ontem a Covissa foi até o local e o interditou por verificar a existência de estoques dos produtos desse mesmo laboratório e de mais dois localizados no Estado de Minas Gerais. Além disso, o estabelecimento não possuía CNPJ, inscrição estadual e conseqüentemente não tinha autorização da Vigilância Sanitária para o seu funcionamento.
Foram apreendidos para análise todos os outros produtos encontrados, inclusive o Barbatimão. Com a interdição do local fica proibida a venda de qualquer produto estocado naquele estabelecimento e caso haja alguma violação, o responsável poderá responder um processo.
“As pessoas precisam se conscientizar do perigo da compra de produtos farmacêuticos vendidos por ambulantes”, alertou o gerente de Farmácia da Covisa, Antônio de Pádua.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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