[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Um dia na companhia de tartarugas, arraias, piranhas e tubarões. Essa é a experiência que alunos da Escola Municipal Dom José Vicente Távora começaram a viver ontem, dia 23, durante visita ao Oceanário de Aracaju. A visita, que acontecerá novamente amanhã e no próximo dia 28, marca o encerramento do projeto pedagógico Colônia de Férias, realizado pela escola, com o apoio da Secretaria Municipal da Educação (Semed) e Petrobras. O projeto, desenvolvido durante duas semanas, é um reforço para os alunos que não tiveram um bom rendimento escolar semestral, e tem o objetivo de estender as fronteiras da educação para além das unidades de ensino.
A aventura no Oceanário, localizado na orla da praia de Atalaia, envolve 120 alunos da 1ª a 3ª séries, divididos em três turmas de 40 crianças. “A idéia é fazer com que os alunos observem na prática o que foi ensinado em sala de aula”, explica a coordenadora da escola, Joselita Silva Vieira.
A primeira turma chegou ao local às 15h, tendo como guia o coordenador do Oceanário, Regis Fontana Pinto, assessorado pelo estagiário Marcius Jiorge. E a curiosidade da criançada começou já do lado de fora, por causa das tartarugas-marinhas desenhadas nas placas de direção. Mas a ansiedade era controlada pelo reforço disciplinar imposto pelos professores.
Primeiro, Regis Fontana conduziu os alunos aos cinco aquários de água doce, com peixes da bacia do Rio São Francisco, como a xira e a piranha vermelha. Esta última, aliás, desapontou os visitantes pelo seu tamanho: eles esperavam um peixe mais assustador. Enquanto isso, o coordenador do Oceanário fornecia informações sobre a importância do São Francisco para Sergipe. Logo em seguida, as crianças conheceram os dez aquários com peixes de água salgada.
As moréias impressionaram as crianças pela semelhança com as cobras. “Alguém sabe por que a moréia abre e fecha a boca?”, perguntou Regis. “Pra respirar”, responderam as crianças.
O caranguejo-aranha assustou uma garotinha da 2ª série. “Essa aqui parece que está brava!”, comentou. Já o ninquim-de-pedra, mais discreto, confundiu-se com a tonalidade da pedra do aquário, dificultando sua observação.
“Tia, olha aquele ali. Parece um sapo de asas”, exclamou Wallaf Barbosa, da 1ª série, ao perceber que a cor das escamas do baiacu-mirim parecia com a pele de um sapo. “Olha ali, tio: tem uma tartaruga em cima da outra!”, apontou uma das crianças. “Pessoal, isso é uma tartaruga em cima da outra?”, perguntou Regis. “Não”, as crianças responderam, enquanto uma outra explicava, com suas palavras, que aquele era o reflexo do vidro do aquário.
O grande Tanque Oceânico, com uma variedade de 13 espécies de seres vivos, era a atração mais esperada pelas crianças. Por uma razão: é nele que moram os tubarões. No entanto, os temidos predadores decepcionaram os pequenos visitantes: eles estavam dormindo. Em compensação, várias outras espécies que vivem nos 18 aquários e dois tanques, como a arraia, encantaram as crianças.
Por fim, os alunos foram conduzidos ao anfiteatro para assistir ao vídeo de educação ambiental produzido pelo Projeto Tamar (de preservação das tartarugas-marinhas), do Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Eles aprenderam sobre a necessidade de preservação ambiental, para a sobrevivência das espécies que conheceram pessoalmente.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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