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A biodiversidade encontrada na Unidade de Conservação do Monumento Natural Grota do Angico tem motivado o ingresso de dezenas de pesquisadores por toda a sua extensão de pura Caatinga, que compreende 2.183 hectares. Nesses seis anos de sua criação, vários acadêmicos de universidades federais do país e de Sergipe, e alunos de escolas públicas do Estado estiveram pesquisando e conhecendo um pouco mais, na prática, sobre a importância do único bioma genuinamente brasileiro.

Desta vez, a UC do Angico abre espaço para a realização do VI Curso de Campo em Ecologia da Caatinga. O curso faz parte de um conjunto de disciplinas oferecidas pelo Núcleo de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação da Universidade Federal de Sergipe (UFS) encerrando na próxima segunda-feira, 30. Conta com a participação de sete alunos.

De acordo com o professor doutor Leandro Souto, do Departamento de Ecologia  da Universidade Federal de Sergipe, o objetivo do curso é fazer com que os alunos vivenciem práticas de diagnóstico ambiental, práticas de conservação, por meio da análise experimental.

“Esse curso fará com que eles tenham essa vivência de quais organismos podem ser usados como bioindicadores, que tipo de informações ecológicas podemos tirar para a conservação da unidade de conservação”, disse.

O curso que se encontra em sua sexta edição irá capacitar os acadêmicos em práticas de campo, observando padrões e testando hipóteses ecológicas no bioma Caatinga.

“Com essa aula, todos, poderão desenvolver ainda pesquisas contribuindo para o avanço do conhecimento em conservação do bioma”, comenta o coordenador do Monumento Natural Grota do Angico, Tiago Vieira.

Um ponto importante sobre a realização do curso foi que os estudantes tiveram a oportunidade de vivenciar pesquisas que apontam como a biodiversidade de organismos terrestres utiliza a vegetação em diferentes ambientes, como pastagens abandonadas e matas preservadas. Além de práticas em ambientes aquáticos, estudando a comunidade de invertebrados e peixes do rio São Francisco, e insetos encontrados na região, a exemplo de moscas frugívoras.

Durante a semana os alunos realizaram também um diagóstico ambiental. O instrumeto irá indentificar a riqueza, a abundância de individuos em diferente ambientes, verificando se há alguma associação em um ambiente mais degradado em relação a ambientes que se encontram em tempos de regenaração maior.
As atividades contam ainda com as presenças dos professores Dr. Leandro Souto, Dra. Bianca Ambrogi (Departamento de Ecologia) e Dr. Leonardo Cruz da Rosa (Departamento de Engenharia de Pesca), da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

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