[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Tendo a saúde pública como principal foco de trabalho, o Centro de Zoonoses de Aracaju realiza cotidianamente um importante serviço para a comunidade aracajuana. Trata-se do serviço de triagem das doenças que podem ser transmitidas do animal ao homem e do homem para o animal, feito para o público que não pode pagar uma consulta veterinária. No mês acontece uma média de 150 atendimentos.

Mesmo não prestando atendimento clínico, os veterinários examinam e prescrevem a medicação nos casos de suspeita de calazar, leptospirose, raiva e alergias variadas. Se for detectada outra enfermidade, o médico orienta para o tratamento adequado com um veterinário particular. “O Centro também coleta material para exame de leishmaniose, raiva e raspado cutâneo para identificação das dermatoses que podem ser transmitidas ao homem”, informou a coordenadora Gina Blinofi.

Dentro do Programa de controle da leishmaniose, o centro realiza um trabalho nos bairros que apresentam foco da doença em humanos. De acordo com a coordenadora, recentemente esse trabalho foi concluído no bairro Santa Maria, onde houve uma grande incidência de casos, e iniciado no Aeroporto, fazendo um trabalho de casa em casa.

“Os agentes de endemias vão às casas, fazem todo um trabalho educativo com os moradores, explicando o que é a doença, como ela é transmitida e deixa coletores identificados para todos os moradores da casa. No dia seguinte o agente recolhe os coletores para o exame e quando é identificada a doença, encaminha o resultado para o paciente e para a unidade de saúde correspondente”, explicou Blinofi.

Trabalho Cotidiano

O Centro de Zoonoses também faz a remoção e captura de animais, que varia entre 100 e 150 casos todos os meses. A primeira situação acontece quando em estado terminal, ou muito agressivo. Já a captura é feita com os animais errantes, sem dono identificado. Nesses casos é recolhido o sangue para exame e a aplicação de vacina anti-rábica. O animal de rua sadio ou com doença tratável recolhido, permanece por 40 dias no centro até ser adotado ou encaminhado para doação, o que só acontece se o resultado para calazar for negativo.

A população também dispõe do número 0800-284-1343, das 7h às 17h e de segunda a sexta-feira, para ligar em casos de suspeita de calazar e, quando não tem condições de levar o animal até o centro ou por possuir vários animais, o técnico colhe o material na residência. Se o animal estiver muito agressivo, também é possível aplicar a vacina contra raiva em domicílio.

Cotidianamente também é realizado o controle da raiva, uma doença nociva ao ser humano, com a vacinação diária. Além disso, anualmente acontecem duas campanhas de grande abrangência para imunização e conscientização dos proprietários de animais. “A gente tenta fazer com que o dono nunca deixe o animal, nunca desista dele num caso de doença. Tenta conscientizar para a responsabilidade com o animal”, disse a coordenadora.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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