Travestis participam de trabalho de prevenção às DST’s durante o Forró Caju

[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]“Pra segurar o rojão tem que ter proteção. Na hora de se vestir, não esqueça a camisinha”. Este é o lema da campanha de prevenção contra a Aids e às DST’s deste Forró Caju, que na noite desta segunda-feira contou com o apoio de um grupo que conhece bem a importância do preservativo, a Associação de Travestis na Luta pela Cidadania (Unidas), fundado há seis anos, e que possui, até o momento, 120 associados. A barraca da prevenção distribuiu até o momento quase 10 mil camisinhas nos onze dias de forró, e a mesma quantidade de folhetos explicativos, segundo as informações de Viviane Couvo, coordenadora da barraca. A estimativa é de que até o dia 29 sejam distribuídos mais de 15 mil preservativos.

De acordo com a presidente da Unidas, Jéssica Taylor, este não é o primeiro Forró Caju que integrantes da Unidas prestam informação sobre as maneiras de evitar o contágio e distribuem preservativos masculino. “Já participamos de outros eventos da festa e sempre que nos convidarem estaremos colaborando. É um trabalho muito importante e que realmente tem que ser feito, principalmente em festas como esta, onde as pessoas acabam bebendo um pouquinho a mais e na hora da folia, esquecem da camisinha”, declarou Jéssica.

O fato de estarem três travestis na barraca da prevenção não incomoda os forrozeiros, de acordo com a presidente da Unidas, embora alguns ainda se surpreendam, assim que chegam para receber as camisinhas. “Outros até pensam que somos realmente mulher, e aí quando escutam nossa voz tomam aquele susto, que logo passa”, disse Taylor sorrindo.

Apesar do preconceito que ainda existe contra os homens que esteticamente assumem as vestimentas e o tipo físico de mulher, e cuja orientação sexual também é a mesma do público feminino, as integrantes da Unidas distribuem por semana cerca de 1.200 camisinhas pelas ruas da cidade. “Somos agredidas física e verbalmente, mas não vamos desistir do trabalho de conscientizar as pessoas, travestis ou não”, finalizou Taylor.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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