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“A democracia é uma forma superior de governo, porque se baseia no respeito do homem como ser racional.” Essa frase de John F. Kennedy, que foi o 35° presidente dos EUA, diz muito sobre a intenção da Secretaria de Estado da Saúde (SES) com a Pesquisa de Clima Organizacional (PCO). Afinal, a democracia é um regime de governo que coloca decisões e transformações importantes nas mãos de todos.

E assim acontecerá com a PCO. Depositando os questionários respondidos nas urnas, os trabalhadores conseguirão dialogar com a nova gestão, fazendo uso da sua liberdade de expressão e de forma sigilosa. As relações interpessoais, o clima de colaboração e a disponibilidade de compromisso dos colaboradores poderão ser compreendidos, o que permitirá a construção de metas e melhorias para a Saúde em Sergipe. Nesta sexta-feira, 25, é o último dia para que os trabalhadores da SES – sede e unidades – e das três fundações estatais de Saúde: a Hospitalar (FHS), a Parreiras Horta (FSPH) e a Estadual de Saúde (Funesa), respondam os questionários.

“Com o encerramento da pesquisa, recolheremos as informações para fazer a tabulação. A equipe da Coordenação de Tecnologia da Informação (Cotic) da secretaria desenvolveu um software para facilitar o recolhimento dos dados, e iremos compor um grupo da secretaria para ajudar este processo. A finalização do resultado da pesquisa está prevista para a primeira quinzena de março, assim como a emissão dos resultados. Em seguida, iremos encaminhar os relatórios para o secretário”, explicou o assessor Edwards de Oliveira.

Para a gestora da Atenção Psicossocial da SES, Anusca Barros, pesquisar o clima da instituição é de extrema importância porque vai avaliar o grau de satisfação do profissional no seu setor de trabalho e isto vai enriquecer a gestão. “Eu vejo como se fosse uma radiografia da Secretaria, pois se fosse uma foto só seria possível ver o lado externo, mas um raio-X enxerga o que está dentro e será fácil o gestor saber o que se precisa melhorar em cada unidade”, pontuou a gerente.

O assessor da Coordenação de Planejamento da SES, Hamilton Henrique de Alcântara, acredita que a pesquisa é um instrumento de grande importância. “Com essa pesquisa poderemos expressar nossas necessidades e conseguir melhorias para as condições de trabalho e cumprimento das metas estabelecidas. É uma ocasião oportuna de o servidor ser ouvido”, relatou o assessor.

Já segundo o assessor de Eventos da Assessoria de Comunicação da FHS, Allan Alberto de Oliveira, a pesquisa é fundamental para a organização escutar os funcionários. “E assim conhecer a empresa através do colaborador de todos os níveis, de baixo para cima e de cima para baixo”, frisou Allan.

Participação de todos

De acordo com Edwards de Oliveira, responsável pela pesquisa, foram distribuídos cerca de nove mil questionários nas unidades e órgãos que pertencem à SES. “Nós temos exatamente 8.649 trabalhadores, incluindo os funcionários das três fundações, dentre os quais estatutários, celetistas, cedidos, comissionados e temporários. Espalhamos 103 urnas entre SES, unidades e fundações, e achamos de fundamental importância ouvir a opinião de todos para promover as melhorias necessárias para nossos funcionários, e consequentemente, para os usuários do Sistema Único de Saúde (UFS) em Sergipe”, informou Edwards.

Na SES, foram distribuídas 20 urnas – seis na sede (duas por andar) e uma em cada um dos 14 órgãos que integram a SES. Na FHS tem 62 urnas disponíveis -três na sede e as demais nas 14 unidades de saúde vinculadas à fundação. Na Funesa são 18 urnas, duas na sede e as outras nos nove órgãos que pertencem à Fundação. E por fim, quatro na Parreiras Horta.

Pioneirismo

A gerente de Protocolo e Zeladoria da SES, Ana Paula Porto, chamou a atenção para o fato de que este instrumento de consulta  nunca foi utilizado na história da SES. “Pela primeira vez os servidores estão tendo a oportunidade de falar o que sentem. Este tipo de conhecimento é muito importante na relação chefe e subordinado porque acredito que haverá uma melhoria. O trabalhador deve ser valorizado não só na questão salarial, mas na opinião sobre o andamento do órgão. E é exatamente isto que a pesquisa está proporcionando: a contribuição do servidor”, disse Paula.

A pesquisa servirá como base para o Planejamento Estratégico da SES, que compreenderá as ações para melhorias na Saúde oferecida pelo Governo do Estado aos usuários do SUS. Os resultados tornarão possível trabalhar a implantação de uma eficiente comunicação interna, entender e atender os anseios dos funcionários, a exemplo da necessidade de capacitações, dar condições para a realização das atividades no ambiente de trabalho, e promover ações para a saúde e a qualidade de vida do trabalhador da SES.

Segundo a gerente de Desenvolvimento e Avaliação de Desempenho da FHS, Júlia Falcão, esta pesquisa é na verdade uma análise da situação dos colaboradores da SES. “A partir do resultado, teremos um diagnóstico de forma documentada, será possível conhecer os valores, os anseios dos servidores e a partir daí traçar estratégias de melhoria para a instituição. É uma forma também de poder valorizar o que há de bom, o que dá certo”, enfatizou a funcionária, acrescentando que a FHS fez um ano em dezembro e é necessário saber como está a integração entre os diversos profissionais.

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