SUS de Aracaju paga um dos melhores salários do país aos auxiliares de Enfermagem e ACD
“No consultório privado, a grande maioria dos ACDs recebem apenas um salário mínimo. Eles deveriam estar lutando é pela regulamentação da profissão junto ao Ministério da Saúde. Aqui, esses profissionais ganham quase o dobro do que paga hoje o setor privado”, enfatiza.
Ana Márcia diz estar surpresa com a manifestação da categoria, ocorrida na manhã de ontem, dia 15, em frente à sede da Prefeitura de Aracaju. “Atualmente, o salário de um auxiliar de consultório odontológico que atua no município tem vencimento em torno de R$ 489, 04. E olhe que a Prefeitura de Aracaju nunca atrasou o salário, nesses últimos cinco anos”, exclama Ana Márcia.
Ainda de acordo com a gestora, situação idêntica é constatada com os auxiliares de enfermagem que atuam no SUS municipal. Muitos hospitais da rede privada também pagam em média apenas um salário mínimo para os auxiliares de enfermagem. Já no SUS de Aracaju, o salário da categoria tem vencimentos aproximados de R$ 600,00.
Quanto às questões relativas à gestão do trabalho, Ana Márcia reforça que a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) tem se esforçado ao máximo em propor tanto para a população quanto aos próprios profissionais que atuam na área um ambiente de trabalho confortável, com unidades de saúde bem estruturadas e humanizadas. Ela lembra que uma nova tecnologia em acolhimento foi implementada para garantir acesso e organização do processo de trabalho em 100% da rede.
Já em relação ao Plano de Cargo, Carreira e Vencimento (PCCV) para os trabalhadores da saúde do município, Ana Márcia esclarece que o salário ofertado pela Prefeitura de Aracaju é orçado para um crescimento gradativo de 30 anos. “É irresponsável, por parte do gestor, propor um aumento salarial imediato, sem vislumbrar, inclusive, o vencimento do servidor em final de carreira. É preciso planejar para garantir, por exemplo, a previdência na aposentadoria”, diz.
Atualmente, uma comissão vem avaliando o PCCV municipal, que foi criado em 2004. a gestora da saúde municipal reforça que “não há condições de oferecer um aumento salarial para categoria acima da realidade da inflação, que atualmente não passa da casa dos cinco por cento”.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]