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A superintendente do Banco do Brasil em Sergipe, Lúcia Helena Cuevas, e o gerente do setor público da instituição, Márcio Dantas, elogiaram a atuação da polícia sergipana no combate aos crimes contra as agências bancárias do Estado. O destaque feito pelos gestores da Instituição financeira à Secretaria da Segurança Pública (SSP) foi feito durante uma visita recente ao secretário de Segurança Pública, João Eloy de Menezes.

Há pouco mais de quatro meses comandando o maior banco público do país no Estado, Lúcia Helena assumiu o cargo no momento em que uma das maiores quadrilhas de assaltos a banco do Nordeste roubou quase R$ 800 mil da agência do conjunto Augusto Franco, zona sul de Aracaju.

“Assim que ocorreu este assalto comentei com os colegas, mas me falaram que aqui é tão tranquilo. Todos, sem exceção, comentaram que o caso seria elucidado rapidamente e que os criminosos seriam presos. E foi isso mesmo o que aconteceu”, narrou. Ela explicou que ficou impressionada com a atuação da policia sergipana e completou: “a SSP de Sergipe está de parabéns pela percepção de segurança que observamos no Estado, sobretudo na capital Aracaju”, disse Lúcia.

Pela soma de todos os fatores, a superintendente veio à SSP apresentar-se formalmente ao secretário João Eloy e reforçar a importância dos órgãos de segurança pública do Estado para o sistema financeiro. “A polícia de Sergipe tem demonstrado cada vez mais que trabalha de maneira séria e forte e é o que observamos na elucidação referente às ações de criminosos contra as instituições bancárias”, destacou.

O diretor do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), delegado Flávio Albuquerque, confirmou a percepção da superintendente no tocante à prevenção e repressão de crimes contra o setor bancário. Ele enfatizou que o Estado de Sergipe tem conseguido, ao longo dos anos, prevenir e reprimir com eficiência esta modalidade criminosa.

Flávio disse que este é um momento conturbado para os trabalhadores de instituições bancárias do Nordeste. Ele explicou que este tipo de crime tem crescido forte na região, especialmente na Bahia e Alagoas. “No Nordeste tem havido um avanço nas ocorrências de assalto a banco com quadrilhas organizadas. Por conta desse aumento geral, Sergipe também passou a ter uma incidência maior desse crime, mas este pequeno aumento no Estado deve-se à proximidade com a Bahia, Alagoas e Pernambuco, onde houve um grande aumento desses crimes”.

O diretor do Cope disse que somente o Estado da Bahia aparece nas estatísticas com um assalto por dia nos últimos meses, enquanto Sergipe aparece, em média, com menos de um por mês. “Temos conseguido reprimir e prevenir este tipo de crime, a prova é que uma quadrilha procurada em todo o Nordeste, especializada em assalto a banco, foi desarticulada pela polícia sergipana”.

A quadrilha foi presa em uma ação de inteligência e organização tão impressionantes que levaram os executivos do sistema financeiro a parabenizar os órgãos de inteligência do Estado. “Esta quadrilha presa em Sergipe pretendia agir novamente em Aracaju, no bairro Coroa do Meio, mas a polícia conseguiu evitar o assalto e prender todos os integrantes cuja origem é de Pernambuco. “As ações da polícia sergipana estão integradas a fim de que a população e os trabalhadores do sistema financeiro continuem tendo esta sensação de segurança”, explicou Flávio.

Motivo para aumento de roubos a banco

Acostumado com ocorrências de grande vulto, o diretor do Cope não tem dúvidas que os principais motivos para o aumento de roubos a banco no Nordeste estão ligados a dois fatores. “O primeiro é a disseminação do conhecimento entre os organismos criminosos do país, de forma que não são apenas de pessoas com origem no Sudeste do Brasil que realizam este tipo de ação. O segundo, e o mais decisivo, é a fragilidade na segurança das instituições bancárias”, pontuou.

Segundo Albuquerque, a melhor maneira de resolver o problema é investir na segurança das agências, como está sendo feito pelo Banco do Estado de Sergipe, que passou a colocar portas giratórias e outros mecanismos de segurança em todas as agências. “Cabe à Polícia Federal, como órgão executor do Ministério da Justiça, fiscalizar e inclusive aplicar penalidades como foi feito no Estado da Bahia, onde foi aplicado mais de R$ 1,5 milhão em multas para agências bancárias que descumprem o que preceitua a legislação federal sobre o tema”.

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