SMS já está regularizando o abastecimento dos remédios que estavam em falta nas unidades de saúde
Segundo o coordenador da Colog, Norberto Andrade, além de outros fatores, a exemplo do não repasse de verbas por parte da Secretaria de Estado da Saúde para compra de remédios psicotrópicos, a falta do Diazepan se deu por complicações no contrato firmado entre a SMS e o laboratório oficial FURP (Fundação do Remédio Popular). “Em março negociamos o fornecimento de 467 mil comprimidos, prevendo consumo até o final do ano, mas somente três meses após o envio do contrato para assinatura é que a empresa nos retornou alegando que não concordavam com algumas cláusulas”.
Na tentativa de renegociar com a FURP, a SMS acatou alguns pontos e refez o contrato, mas o laboratório, insatisfeito com as mudanças, não executou a assinatura. “Eles alegaram que os preços do contrato eram antigos e que deveriam ser reajustados. Por não haver condições para isso, desistimos da negociação”, esclarece Norberto. Para não deixar os usuários do medicamento Diazepan sem assistência, a SMS definiu neste mês de agosto uma compra emergencial de 100 mil comprimidos que estará sendo entregue na próxima segunda-feira, dia 29, pela Drogafonte.
O medicamento Amitriptilina também é um dos itens que dependem do repasse da Secretaria de Estado da Saúde para que seja disponibilizado à população nas unidades de saúde do município. “O repasse mensal de R$ 19 mil pactuado na Comissão Intergestora Bipartite não tem acontecido com regularidade, comprometendo a distribuição de remédios controlados”, ressalta Norberto. No último trimestre, a SMS comprou 90 mil comprimidos de Amitriptilina e pelo fato de a SES nada ter repassado neste período, foi obrigada a comprar mais 75 mil comprimidos, cuja entrega ainda está pendente pela Neoquímica. “Mas esse problema já deverá estar sendo solucionado nos próximos dias”, confirma.
Quanto ao Captopril, Norberto Andrade afirma que no mês de março deste ano havia a expectativa da entrega de 1,75 milhão comprimidos por parte do Ministério da Saúde (MS), mas esse fornecimento não se concretizou. O pregão realizado em junho possibilitou a compra de 900 mil comprimidos. “Compramos somente esse quantitativo porque esperávamos que o Ministério nos enviasse os medicamentos até o final de julho, o que não aconteceu”. O coordenador de logística ainda ressalta que esses 900 mil comprimidos abasteceriam em 45 dias as unidades. Porém, em apenas 20 dias esse quantitativo foi consumido, aumentando a demanda neste período em 50%. Aguardando a entrega do MS, que está já prevista para esta sexta-feira, dia 26, a SMS comprou em julho mais 533 mil comprimidos.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]
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