[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A última e mais esperada noite do V Fórum do Forró homenageando o Trio Nordestino superou todas as expectativas. O público compareceu e lotou o Teatro Atheneu superando as participações dos anos anteriores. Professores, estudantes, artistas sergipanos como Sergival e Zé Cândido estavam presentes. Os palestrantes mais uma vez acrescentaram informações relevantes à história do Trio para o público que teve como nas outras noites a oportunidade de fazer perguntas, saber curiosidades e elogiar o trabalho de todos os convidados.

O jornalista e escritor Tárik de Souza fez uma retrospectiva da história dos representantes da música nordestina e sua implantação no Sudeste. Falou da importância de Jackson do Pandeiro na implementação da mentalidade do forró no Sudeste. O maranhense João do Valle, segundo o jornalista, foi a figura fundamental na implementação do forró e foi citado por sua participação na disseminação do forró no Rio de Janeiro. “Ele fez a aproximação da música nordestina com os universitários”.

Toda a música nordestina que já estava em destaque no Rio de Janeiro foi implementada aos poucos e muitos pernambucanos, como João Pernambuco, reforçaram esse trabalho. Depois vários músicos nordestinos fizeram parte da consolidação do forró no eixo Rio – São Paulo. Entre eles um sergipano muito importante para música instrumental brasileira, o saxofonista e flautista Luiz Americano.

Marinês e Sua gente, o Trio Nordestino, Antônio Barros e Ceceu, João Silva – parceiro de Luiz Gonzaga, que lançou quase todos os ritmos que hoje genericamente é conhecido como forró, fizeram parte da abertura da música nordestina no Sudeste.

Ainda na retrospectiva da música nordestina, segundo Tárik de Souza, na década de 90 surgiu o oxente music no Nordeste, assim como outras ondas nas demais regiões brasileiras. “Uma imitação do forró, muita padronização musical e pouca inventividade, exatamente o contrário do que é a música nordestina autêntica, que realmente se projetou no Brasil inteiro por sua qualidade”, define Tárik.

Antônio Barros
O compositor Antônio Barros confirmou a consolidação da música nordestina que sobrevive ainda hoje cantando um trecho de uma música que retrata bem essa situação: “é de pai pra filho, é de filho pra pai, o Trio Nordestino balança e não cai”. Ele ainda fez o público passear pelas músicas de sua autoria que fizeram sucesso com o Trio Nordestino, contando sua história ao lado deles. Já é madrugada, Eu fiquei tão triste e outras tantas marchinhas, como também o xote Procurando Tu foram cantadas por todo Teatro Atheneu.

Beto, do Trio Nordestino, agradeceu a homenagem e contou mais um pouquinho da história do Trio e da responsabilidade em dar continuidade a esse trabalho. Ele lembrou que o Trio é uma marca associada à música nordestina. “O Trio Nordestino não somos nós, é uma marca eterna na figura de Coroné, Lindú e Cobrinha, e não vamos deixar a essência dessa história morrer”.

Depois dos agradecimentos, considerações finais e reconhecimento da importância e necessidade de que se mantenha o espaço para se discutir a música regional pelos artistas, o V Fórum do Forró foi encerrado com um show do Trio Nordestino fazendo toda a platéia se levantar e dançar, tocando todos os sucessos e ainda com a participação especial de Antônio Barros e Ceceu.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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