[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) realizou na tarde da última segunda-feira, 5, por meio da Coordenação de Políticas de Humanização da Diretoria de Atenção Integral à Saúde, uma Oficina de Alinhamento Conceitual sobre Co-gestão. A iniciativa, realizada no auditório do Palácio Serigy, envolveu diretores e coordenadores das áreas técnicas e unidades de saúde gerenciadas diretamente pela SES.

O objetivo da oficina é criar uma cultura organizacional cada vez mais inclusiva de todos os atores – gestores, funcionários e usuários – que formam a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) Sergipe. A co-gestão é um dos dispositivos da Política Nacional de Humanização (PNH), que faz parte do projeto de Reforma Sanitária e Gerencial do SUS, implantado pelo Governo do Estado desde 2007.

De acordo com Jane Curbani, coordenadora de Políticas de Humanização da SES, a necessidade de uma política inclusiva nas diversas áreas da gestão do SUS Sergipe foi apontada pelos próprios gestores e servidores nos diversos níveis. “A pesquisa para avaliar o clima organizacional da SES e a oficina de planejamento estratégico, realizadas no início do ano, apontaram a necessidade de realização da co-gestão. A oficina é somente o início das discussões sobre ela, que é um dos vários dispositivos da PNH. É através da co-gestão que as ações de gestão serão efetivadas”, explicou a coordenadora.

De acordo com Liliana da Escócia, coordenadora da PNH do Ministério da Saúde (MS) para a região Nordeste, a co-gestão incluiu desde o planejamento até a execução de determinada ação, e todas as pessoas envolvidas. “A ideia é trabalhar a oficina em roda para já experimentar o que seria essa inclusão e pensar no processo dela. As pessoas se sentem incluídas quando são feitas rodas e elas são chamadas para opinar, valorizando o saber individual a partir das experiências de cada um”, explicou Escócia.

Ainda para a técnica do Ministério da Saúde, a implantação de um serviço, novo modo de trabalho ou projeto, não se dá apenas com conhecimentos técnicos de especialistas em determinadas áreas. “Eu poderia fazer uma oficina para dizer o que é a co-gestão e como ela tem que ser implantada, no entanto, a gente tem que entender a necessidade das pessoas e ver em que medida elas entendem como é possível fazer e implantar o processo de co-gestão. Como se pensa essa ideia de participação? Como é que as pessoas compartilham as responsabilidades e decisões nos processos cotidianos de trabalho? Definitivamente não se faz co-gestão simplesmente por decreto”, afirmou.
 
Construção coletiva

O secretário-adjunto de Estado da Saúde, Jorge Viana, abriu o evento falando sobre a importância da PNH para a SES e solicitou o envolvimento de todos os presentes na implantação da PNH. “A co-gestão é um dos eixos principais definidos em nosso planejamento estratégico. A gente tem que construir esse projeto de humanização juntos, com cada um tendo consciência do seu papel. Peço a todos vocês o engajamento para que nós possamos construir uma saúde cada vez mais humanizada, que é um dos princípios do SUS”, disse Viana.

Para o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, a questão da humanização diz respeito à relação interpessoal, seja ela entre gestores e trabalhadores, e gestores e usuários do SUS, e precisa ser construída coletivamente, com a realização de espaços de escuta e debate. “Se a relação interpessoal não se dá de maneira adequada, o serviço oferecido é comprometido. Uma secretaria como a Saúde precisa primar pelo bom resultado com a prestação de serviços, pois de nada adianta oferecer ao cidadão o melhor equipamento, o remédio mais caro, se o atendimento não foi atencioso. O cidadão se sentirá negligenciado”, explica.
 
“Para tanto, é preciso que todos os que fazem a saúde estejam disponíveis para aplicar a humanização na gestão e com diretrizes e pensamentos alinhados, e a melhor forma de fazer isso é com a realização de oficinas e espaços de construção, discussão e educação permanentes para os gestores e trabalhadores, e também com a participação popular”, completou Antônio Carlos Guimarães.

A diretora de Vigilância Epidemiológica da SES, Giselda Melo, tem a expectativa que, depois da oficina, possa melhorar os processos de trabalho e escuta no setor que comanda e que tem aproximadamente 160 servidores. “Vou fazer uma discussão para melhorar o que já faço. Vou propor que as quatro coordenações façam algumas discussões de propostas, planejamento e programação, pois quero tornar o nosso trabalho mais humanizado pensando no trabalhador interno e no apoio aos municípios, nossos principais clientes”, disse a diretora de Vigilância Epidemiológica.

[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

Comments are closed.