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A Secretaria de Estado da Saúde (SES) reuniu na tarde da última segunda-feira, 25, no auditório da sede da instituição, representantes dos sindicatos dos trabalhadores da Saúde, gestores da secretaria e fundações estatais de saúde e Procuradoria Geral do Estado (PGE) para abrir a mesa de negociação com os trabalhadores. Cada sindicato apresentará propostas e juntos chegarão a um consenso máximo com a SES para alcançarem melhorias salariais, de condições e nas relações de trabalho.

A primeira reunião após o Seminário de Gestão do Trabalho, ocorrido nos últimos dias 14 e 15, que reuniu o mesmo público do atual evento, foi para combinar prazos para negociações, regras e forma de condução dos trabalhos. Dentre as regras pactuadas estão os encontros semanais dos sindicatos com a SES, prazo para término das negociações em 31 de maio, e que cada entidade faça as convenções e protocole o documento para análise do Governo do Estado.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, a mesa de negociação aberta não é apenas uma oportunidade de reivindicar questões de ordem econômica, mais sim de melhorar relações de trabalho. “Enquanto compromisso e determinação, puxamos a conversa com os trabalhadores para escutar as reivindicações e melhorar a relação interpessoal entre as equipes, gestores e trabalhadores”, disse.

Antônio Carlos Guimarães ainda reconheceu que nem todas as reivindicações que serão apresentadas pelos sindicatos poderão ser atendidas. “Estou tranquilo para dizer a vocês o que será ou não possível de fazer, pois tenho plena clareza que não atenderei todas as propostas. O que não for possível atender agora, vamos construir juntos para que amanhã alcancemos o ideal”, afirmou o secretário.

Condução dos trabalhos

Com o intuito de otimizar os trabalhos, o procurador-chefe especial do Contencioso Trabalhista do Estado, Marcus Povoas, aconselhou que os sindicatos fizessem o quanto antes a assembleia geral. “Proponho que até a próxima semana os sindicatos apresentem suas propostas para uma pré-análise. Depois de entregue as propostas, haverá a construção do diálogo e do debate”, sugeriu.

Ainda de acordo com Marcus Povoas, o Governo do Estado, enquanto empregador, também apresentará propostas que serão colocadas em debate. “Nós vamos fazer discussão interna daquilo que foi apresentado pelos sindicatos para que o Estado apresente a contra-proposta dele”, disse o Procurador-Chefe Especial do Contencioso Trabalhista do Estado.

Contraponto

Para o presidente do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindmed), José dos Santos Menezes, a iniciativa da SES em chamar as entidades classistas da saúde para uma mesa de negociação é tardia, porém positiva. “Nós estamos insatisfeitos com o salário pago aos médicos contratados através da CLT ou estatutários, por isso estamos reunidos, crentes que o Governo do Estado venha recompor o poder aquisitivo dos profissionais da saúde. Estamos confiantes que os profissionais da área serão reconhecidos”, afirmou Menezes.    

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