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Com aproximadamente 100 representantes e um total de 40 trabalhos inscritos, Sergipe têm contribuído bastante nos debates da III Mostra Nacional de Produção em Saúde da Família, evento realizado pelo Ministério da Saúde (MS) no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília. Lá estão reunidos mais de seis mil profissionais do Brasil de outros países. Gestores e técnicos da Secretaria de Estado da Saúde (SES) também participam da troca de experiências exitosas do modelo de atenção primária.

Nesta quinta-feira, 7, a gestora da Atenção Básica do Estado, Cristiane Melo, apresentou a profissionais da Bahia, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Paraná a experiência vivida em Aracaju na supervisão da rede de Atenção à Saúde da Família, entre os anos de 2001 e 2006. "Este trabalho fala sobre o papel do supervisor e a maneira como ele contribui para o processo de democratização da gestão. A supervisão na atenção básica é uma ferramenta que nos trouxe excelentes resultados na capital. Por isso, implantamos também no Estado", explicou a gestora.

"Essa supervisão, no entanto, não tem sentido de fiscalização e controle, ela funciona como um apoio institucional aos municípios e às equipes de Saúde da Família. Assim, nos aproximamos mais da gestão municipal, que por sua vez passa a conhecer melhor nossas propostas. Em Aracaju, por exemplo, a supervisão participou e discutiu todo o projeto ‘Saúde Todo Dia’, desde a sua concepção", acrescentou Cristiane Melo.

Integração

A supervisora da Atenção Psicossocial da SES, Sony Petris, representou Sergipe num debate sobre a integração das redes de saúde mental e atenção básica. "Este é um tema que vem sendo bastante discutido por gestores e profissionais. Em Sergipe, a gente tem tido o cuidado de orientar os municípios para o acolhimento do usuário de saúde mental na atenção primária. Inclusive, já temos novas capacitações programadas para fazer com que as equipes de Saúde da Família consigam lidar melhor com cidadãos que possuem algum transtorno mental", disse.

A supervisora destacou também que Sergipe é o primeiro colocado no ranking brasileiro de Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) por habitante. São 25 em todo o Estado, distribuídos nos municípios de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, Propriá, Tobias Barreto, Nossa Senhora da Glória, Lagarto, Itabaiana, Salgado, Riachão do Dantas, Poço Verde, Simão Dias, Aquidabã, Japoatã, Itaporanga D’Ajuda, São Cristóvão, Estância, Canindé do São Francisco, Barra dos Coqueiros e Maruim.

Além destes, outros cinco Centros estão em fase implantação nas cidades de Porto da Folha, Laranjeiras, Nossa Senhora das Dores, Lagarto e Itabaiana, sendo que os dois últimos municípios receberão CAPS do modelo AD (Álcool e Drogas). "Nosso foco é preparar cada vez mais o sistema para receber os usuários de forma digna e qualificada, através de investimentos na estrutura física, prestação de serviços e capacitação profissional", frisou Sony.

Fortalecimento

A política de saúde bucal do Governo também foi apresentada durante a Mostra Nacional de Saúde da Família. De acordo com a odontóloga Rosiane Azevedo, um grande esforço vem sendo feito para fortalecer a atenção nos municípios e acabar com a desigualdade assistencial. "Estão sendo construídos oito Centros de Especialidades Odontológicas (CEO), além de dois que foram inaugurados recentemente em Canindé do São Francisco e Itabaiana", comentou a coordenadora de Saúde Bucal do Estado.

Segundo ela, capacitações também já estão sendo planejadas para as equipes de saúde bucal que atuam em todo o Estado. "A educação permanente é um compromisso da SES para todas as áreas de saúde. Não adianta apenas investir na ampliação da capacidade instalada e aumentar o acesso dos cidadãos aos serviços. A qualificação dos profissionais é tão importante quanto", comentou Rosiane, ressaltando a participação das equipes, sindicatos, associações e do Conselho Regional de Odontologia na elaboração da proposta.

"Tudo está sendo conformado entre a gestão e os trabalhadores. Fizemos uma pesquisa entre eles para saber mais das demandas, anseios e reais condições de trabalho nos municípios. Hoje, em Sergipe, 324 equipes atendem a população da capital e do interior. Temos um percentual superior a 73% de cidadãos cobertos por esses serviços, mas esse índice será ampliado com a construção dos novos CEOS. Para isso, os governos federal e estadual estão investindo mais de R$ 1,8 milhão", concluiu a odontóloga.

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