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Foi aberta oficialmente em Sergipe, no sábado, 9, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, para crianças menores de 5 anos, juntamente com a Campanha de Vacinação contra a Rubéola, para adultos de 20 a 39 anos. O tema deste ano é ‘Vacinação virou programa família’, escolhido justamente para enfatizar que os pais (homens e mulheres) devem levar as crianças para tomar a dose contra a paralisia infantil e, se estiverem na faixa etária indicada, também deverão se vacinar contra a rubéola.

Considerada uma das maiores campanhas de vacinação do mundo, a meta do Ministério da Saúde (MS) é vacinar 95% da população nas faixas etárias indicadas, o que em Sergipe corresponde a 687.593 mil adultos e 191.558 crianças. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Rogério Carvalho, que participou da abertura da campanha, no município de Barra dos Coqueiros, o desafio é grande, mas Sergipe se destaca nacionalmente por manter uma tradição que é de atingir metas de cobertura vacinal.

"O Brasil é referência para o mundo inteiro em campanhas de imunização. Somos campeões em coberturas vacinais e mais uma vez tenho a certeza de que vamos atingir mais esta meta, que é de vacinar aproximadamente 700 mil pessoas em todo o Estado", disse o secretário, enfatizando que Sergipe tem um  trabalho que é elogiado no Brasil inteiro.

Rogério Carvalho também destacou o importante papel da imprensa na mobilização da opinião pública. "Num país de dimensões continentais como o nosso, o papel de mobilizar a opinião pública para adesão à campanha é imprescindível para que possamos atingir as metas. Sem a mobilização da opinião pública, nosso trabalho ficaria pela metade", enfatizou.

Para Mônica Mesquita, mãe da pequena Maria Luiza, de apenas um aninho, levar os filhos para vacinar é um dever que todo pai deve cumprir. "É importante, pois é o futuro dela que está em questão", disse Mônica, que é carioca e está em Sergipe há pouco tempo. Ela também recebeu a vacina contra a rubéola e elogiou o trabalho desenvolvido pelo Estado. "Notei que desde o início da semana as equipes vêm realizando a vacinação em diversos povoados e locais de difícil acesso para garantir que ninguém vai ficar sem ser vacinado", elogiou.

De acordo com a gerente de Imunização da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Sândala Teles, em todo o Estado cerca de cinco mil profissionais estão atuando em 1,5 mil postos de vacinação. Para isso, o Ministério da Saúde disponibilizou 330 mil doses da vacina contra poliomielite e 826 mil doses contra a rubéola.

Rubéola

Assim como a maior parte das viroses, a rubéola também é transmitida pelas vias aéreas, sendo que em adultos ela não apresenta riscos. Já as seqüelas provocadas pela rubéola congênita vão desde a cegueira ou surdez do bebê, passando por anomalias que podem apenas se apresentar de forma tardia, como insuficiências cardíacas e diabetes, entre outros.

Em todo Brasil, a campanha de vacinação contra a rubéola está sendo focada na síndrome da rubéola congênita. Trata-se de um vírus que prejudica o feto quando contamina mulheres grávidas, daí a necessidade de imunizar homens e mulheres que possam vir a ser pais. De acordo com Sândala Teles, a vacina é contra-indicada apenas para gestantes e para pessoas que estejam com febre.

"A eliminação da rubéola traz um benefício tão significativo quanto a erradicação da paralisia infantil, porque atinge sobretudo as gestantes, causando seqüelas irreversíveis em recém-nascidos , como surdez, ausência de membros e deformações, entre outros", explicou o secretário Rogério Carvalho.

Situação

Referência mundial em campanhas de imunização, o Brasil sempre conseguiu manter controladas as incidências de rubéola em todo território nacional. Até então em situação confortável, no ano de 2006 o país começou a registrar os primeiros surtos isolados da doença, primeiramente em Minas Gerais, depois no Rio de Janeiro e Ceará, até que no ano seguinte, em 2007, 20 estados confirmaram surtos de rubéola, num total de 8.150 casos em todo país.

Em 2006, enquanto os primeiros surtos da doença surgiam no Brasil, Sergipe confirmou apenas um caso de rubéola. Em 2007, quando houve aumento mais significativo dos casos em nível nacional, o Estado registrou 11 casos da doença. Em 2008, até o momento, apenas um caso de rubéola foi confirmado pela Coordenação de Vigilância Epidemiológica do Estado.

Tarefa cumprida

Nos últimos três meses, a Secretaria de Estado da Saúde trabalhou sistematicamente no seu papel de capacitar, mobilizar e disponibilizar todos os insumos necessários à realização da campanha junto aos municípios. Durante este período, cerca de 250 técnicos dos 75 municípios sergipanos foram capacitados.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da SES, Giselda Melo, foram mais de 90 dias de preparação, capacitando técnicos, mobilizando parceiros e apresentando estratégias para que os municípios possam atingir as metas. Ela lembra que por se tratar de um público alvo composto por pessoas ativas, que trabalham, estudam e que dificilmente encontram tempo durante o dia para ir à unidade de saúde, será necessário que os municípios desenvolvam estratégias para atingir a meta, fazendo, se necessário, busca ativa de pessoas que ainda não receberam a dose da vacina.

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