Semed recebe livros sobre História e Cultura Afro-Brasileiras
Os títulos ´Literatura afro-brasileira´, ´De olho na cultura´ e ´Uma história do negro do Brasil´, foram produzidos numa parceria entre a Fundação e o Centro de Estudos Afro-orientais da Universidade Federal da Bahia. Eles foram organizados e doados pela Fundação Cultural Palmares, órgão vinculado ao Ministério da Cultura (Minc). A iniciativa cumpre as determinações da Lei 10.639/2003, que obriga a inclusão de temáticas relacionadas à literatura, cultura e história afro-brasileira nos currículos escolares.
Dentre os presentes à solenidade estavam a secretária municipal da Educação, a professora Tereza Cristina Cerqueira da Graça e o presidente da Fundação Cultural Palmares, Zulu Araújo. “É de suma importância inserir a história dos negros na construção da nossa cultura e sabemos que a edificação de um novo Brasil passa pela superação dessas e de outras desigualdades”, declarou a secretária de Educação.
Dentre as ações que buscam preparar o professor para lidar com esta nova realidade curricular está o Curso de História e Cultura Afro-Brasileira, que integra as atividades do Programa Muniicpal Horas de Estudo, e está prevista para acontecer de 13 de março a 23 de outubro no Cemarh. Para Zulu Araújo, representante da Fundação Cultural Palmares, para reconhecer a pluralidade da nossa cultura é preciso antes de tudo erradicar o etnocentrismo das disciplinas escolares.
“Sabemos que o acesso dos negros a áreas como saúde e inclusão no mercado de trabalho começa na educação. Para mudar a realidade social é preciso também mudar a cultura social, a escola deve promover o respeito à diversidade e a inclusão dos negros na nossa história”, comenta Zulu Araújo.
A coordenadora da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) General Freitas Brandão, Enaura Souza do Nascimento, destaca que os professores dessa unidade escolar desenvolvem o projeto Meu Brasil Afro-Brasileiro, que objetiva mostrar as contribuições dos negros para a nossa religião e culinária, dentre outros aspectos.
“Mostramos que as instituições foram lideradas por brancos, mas que os negros tiveram grande contribuição na nossa história e podem, inclusive, ser inseridos em condições igualitárias na nossa sociedade”, enfatiza a coordenadora. Além de Sergipe, a Fundação Cultural Palmares distribuiu kits no Distrito Federal, na Bahia e no Rio de Janeiro, mas quem não recebeu o kit pode acessar o conteúdo através do endereço www.palmares.gov.br e fazer o download do arquivo, que está em PDF.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]