[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]Educação física aliada à fisioterapia. Esta é a receita para a vitalidade de centenas de idosos atendidos pela Prefeitura Municipal de Aracaju por meio do Programa de Atenção à Pessoa Idosa executado na capital sergipana pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc). As aulas acontecem semanalmente nos Centros de Referência da Assistência Social ministradas por profissionais de fisioterapia e de educação física, que, na prática, estão surtindo efeitos positivos, melhorando a qualidade de vida dos idosos que estão podendo aproveitar melhor a chamada terceira idade.

“Eu acho boa demais essa física porque é muito bom para a nossa saúde”, analisa Iolanda Maria dos Santos. “Se eu não fizer, quando ficar velha vou ser cheia de dor”, complementa a senhora com a experiência dos seus 73 anos, afirmando que, por força das atividades que faz durante as aulas proporcionadas pela Semasc, se sente muito disposta e feliz.

“É uma maravilha participar dessas atividades físicas. Até os remédios já parei de tomar. As dores sumiram. Aqui eu espaireço, esqueço os problemas do dia-a-dia”, sintetiza, sorridente, Marizete Santos Marques, 62.

Ao todo são mais de 1,2 mil idosos que freqüentam diferentes Grupos de Convivência da Terceira Idade atendidos nos Centros de Referência instalados em diversos bairros do município mantidos pela Semasc. Tereza Santos Lima, 66, é puro exemplo de vitalidade. Conhecida por todos como Terezinha, ela afirma que o segredo de sua animação está nas aulas de educação física e de fisioterapia proporcionadas pela Semasc. “Este grupo aqui é a minha vida. Sem ele, eu não sou ninguém. Quando amanhece o dia, eu já fico doida para vir para cá porque aqui eu tenho tudo: amizade, a educação física, que me ajuda a vencer a bursite”, revela Tereza.

De acordo com a fisioterapeuta Shirley Santos Oliveira, os benefícios dessas atividades vão desde a melhoria na auto-estima até a diminuição da incidência de doenças comuns em idosos. “Nós fazemos um monitoramento e um acompanhamento deles, controlamos, principalmente, a pressão e o peso. Com o passar do tempo, podemos observar que muitos daqueles que tinham problemas de mobilidade e falta de fôlego já se sentem melhor, tendo mais agilidade para executar as atividades”, revela a fisioterapeuta.

Maria Elze de Santana, 61, sente que sua vida melhorou com as aulas. “Sinto-me muito bem: não tenho mais dores no corpo. Agora me sinto melhor, a saúde melhorou, a pressão ficou boa. Sou só felicidade”, resume. Para as amigas Evanira Almeida Santos, 60, e Zélia Maria da Silva, 66, as aulas representam uma grande melhoria em suas vidas. “Aqui a gente tira tudo: a barriga, a dor na coluna… tudo mesmo”, revela Evanira. “Aqui perdemos o stress, a dor na coluna, voltamos para a casa nas nuvens e a gente pensa até que está mais nova”, completa Zélia, entre sorrisos.

A fisioterapeuta revela que os benefícios vão além da melhoria da saúde física. “A gente observa também que houve uma melhora na qualidade de vida deles e isto é muito nítido. Eles estão mais felizes, temos vários casos de pessoas que faziam tratamento contra a depressão e aqui se integraram fazendo amizades e recuperando a alegria de viver”, destaca a fisioterapeuta.

“Adoro estas aulas. Se não fosse isso, eu não estava com este corpinho”, afirma, toda animada, Maria Ednaura Souza, 61. “Eu gosto muito daqui. A gente se diverte, se distrai. É muito melhor do que ficar em casa só”, comenta Marília Souza da Silva, 76,que há um ano descobriu as aulas de fisioterapia e de educação física. Gerson Ferreira da Silva, 84, só lamenta o fato de que ainda são poucos os homens que freqüentam as aulas. “Aqui eu me sinto muito bem porque não adoeço, não fico duro. Depois da aula me sinto bem”, comenta.

A estagiária de educação física Érika Januário de Oliveira, que também trabalha com os idosos, destaca que os exercícios são sempre um estímulo que contribui para a integração do grupo. “Aqui realizamos um trabalho de resistência aeróbia, procuramos também desenvolver um trabalho de fortalecimento vascular, além da coordenação e do equilíbrio”, explica Érika. “Cada vez que a gente faz a física, a gente se sente melhor”, resume o senhor José Augusto dos Santos, 73.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text]

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