Semasc e Conselho de Direitos atuarão para impedir exploração de crianças e adolescentes no Forró Caju
Estará na Praça de Eventos Hilton Lopes, todas as noites, uma equipe multidisciplinar formada por psicólogo, assistente social e quatro educadores sociais, além dos conselheiros tutelares que farão os encaminhamentos necessários, em caso de encontrar crianças e adolescentes desacompanhados. Este ano, o estande do Conselho Tutelar ficará ao lado do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu – 192 Aracaju). “Isto foi uma reivindicação do próprio Samu, já que, quando eles fazem atendimento a adolescentes sob efeito de álcool, acionam o Conselho Tutelar para que possamos tomar as medidas cabíveis”, relatou a presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e Adolescente (CMDCA), Mônica Ferreira.
Uma das preocupações da presidente do CMDCA diz respeito ao crescente índice de adolescentes que fazem o uso de bebidas alcoólicas durante os festejos juninos. Na visão de Mônica Ferreira, isto é algo preocupante e que vem crescendo assustadoramente. “Precisamos buscar apoio na família, já que ela é a base de tudo”, afirma. Ao receber um adolescente alcoolizado, os conselheiros notificam a família e somente liberam o adolescente na presença dos pais ou responsáveis. “Desta forma, conversamos com o adolescente e com sua família. Orientamos e tentamos mostrar os perigos da bebida”, ressaltou Mônica Ferreira.
A presidente do CMDCA afirmou ainda que uma parceria firmada com a Funcaju vai coibir a venda de bebidas alcoólicas a adolescentes. “Caso seja flagrado algum ato deste tipo, acionaremos imediatamente a polícia e o Juizado da Infância e Adolescência, para que possam tomar as medidas contra o infrator”, disse. “O que nós queremos é zelar pelos direitos das crianças e garantir que estes direitos não sejam violados, cumprindo o que rege o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)”, frisou a presidente do CMDCA.
Além do trabalho dos conselheiros tutelares, os educadores sociais irão percorrer toda a área dos festejos, no sentido de identificar crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil, realizando abordagens para identificar os responsáveis por crianças e adolescentes que estiverem desacompanhadas. Nestes casos, as crianças são encaminhadas para os técnicos que colhem informações e procuram saber se esta criança ou adolescente está inserida em algum programa social executado pela Semasc. Caso não esteja, uma equipe de técnicos da Semasc fará visitas à família, para que a criança possa ser inserida nos projetos executados pela Semasc para atender crianças e adolescentes em situação de risco e vulnerabilidade social.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]