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Engenheiros florestais, biólogos, agrônomos e demais profissionais Sergipe, participam de curso sobre Anatomia da Madeira para Fins de Identificação e Cubagem de Espécies Florestais. Com 40 horas de duração, o curso vem sendo ministrado por pesquisadores, especialistas e engenheiros de vários órgãos do Brasil, a exemplo do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA), do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro (MMA) e da Coordenação de Fiscalização do Ceará (Semace).  Ofertado pela Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh) e pela Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), o curso segue até a próxima quarta-feira, 7.

Representando o secretário de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos na abertura do evento, Genival Nunes, o diretor de Administração e Finanças da Adema, Usiel Rios, salientou a importância do curso para o fortalecimento da gestão ambiental em Sergipe.

“O curso tem o objetivo de permitir melhor conhecimento por parte dos profissionais que atuam diretamente e indiretamente com o manuseio de espécies de madeiras. Eles passarão a identificar cientificamente as madeiras exploradas no estado durante atividade de fiscalização, e assim, proteger as espécies florestais proibidas de corte, em vias de extinção ou interesse científico”, destacou o diretor.

De acordo com os instrutores, José Arlete Alves Camargos, administrador e pesquisador da Área de Anatomia da Madeira do Laboratório de Produtos Florestais do Serviço Florestal Brasileiro (LPF/SFB), e Luiz Fernando Marques, engenheiro florestal especialista em Anatomia da Madeira, o curso permite identificar espécies de maior circulação de mercado, garantindo aos consumidores o recebimento correto das espécies e volumes solicitados, além de assegurar o recolhimento dos tributos fiscais.

“Muitas aparece na nota um tipo de madeira diferente da depositada no caminhão. O Angico e a Aroeira são espécies bem parecidas, sendo que a Aroeira é uma madeira de corte proibido e já ocorreu muitas vezes de no documento fiscal está escrito como transporte de Angico, por essa espécie ser de livre comércio. Sem saber identificar uma madeira da outra por mera semelhança, comercializam ilegalmente a Aroeira. Já vivenciei diversas ocorrências durante os meus mais de 35 anos de profissão na área de anatomia de madeiras, explicou Arlete Camargos.

Segundo comentou Luiz Fernando Marques, os órgãos ambientais do Estado estão com algumas atribuições que antes eram feitas pelo IBAMA, e a necessidade do curso de identificação e cubagem de produtos e subprodutos florestais, e inspeção industrial é muito válido.

“Os participantes terão com a prática uma melhor intimidade com a identificação das espécies, e se enganarão menos no ato da identificação das madeiras com destino aos depósitos e comércios”, destacou o engenheiro florestal, do Serviço Florestal Brasileiro.

Para o comandante do pelotão Ambiental do Estado, Josenilton de Deus Alves, o curso é um momento imprescindível.

“Temos três vertentes em nosso trabalho, o do olhar geral para o meio ambiente, o da legislação, e o da prática. A abordagem feita com maior conhecimento de identificação é de grande importância e valia para o nosso trabalho”, comentou o comandante, atento às aulas ministradas.

Aulas

Durante o curso, que varia entre aulas teóricas e práticas, os participantes terão módulos que abordarão: noções de nomenclatura de espécies florestais (botânica e comercial); caracteres gerais (anéis de crescimento, agrupamento de cor, peso, aspecto, cheiro, entre outros); de macroscopia e microscopia; reconhecimento dos cortes da madeira; característica de madeira por família e uso de chaves de identificação.

Com as aulas realizadas no auditório da Sociedade Semear, o curso conta com o apoio do Serviço Florestal Brasileiro, da Superintendência Estadual do Meio Ambiente do Ceará (Semace) e da própria Semear.

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