[vc_row][vc_column width=”2/3″][vc_column_text]A secretaria Municipal de Assistência Social e Cidadania (Semasc) está realizando desde a última segunda-feira a ‘Semana de alerta contra a violência’, nos bairros Cidade Nova e Japãozinho. As atividades estão sendo desenvolvidas no Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Risoleta Neves, localizado no bairro Cidade Nova e na Unidade Sócio-Educativa (USE) Dr. José Augusto Arantes Savasine, no Japãozinho, além de abranger algumas escolas municipais localizadas nos mesmos bairros. Ontem, quarta-feira, pela manhã foi a vez da comunidade do Japãozinho assistir à palestra co o tema ‘Violência Contra Mulher’. O assunto foi debatido na presença da assistente social da União Brasileira da Mulheres (UBM), Magna Mendonça e da psicóloga Pollyanna Almeida, representante do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) São João de Deus.

Para Pollyanna Almeida, o tema é de grande importância, visto que muitas vezes acaba não procurando os seus direitos por desconhecimento. “A principal importância de debater esse tema é com certeza informar as leis e os direitos dessas mulheres que, muitas vezes, desconhecem o que é de fato uma violência, o que não precisa ser necessariamente uma violência física, por isso são importantes esses esclarecimentos”, explicou.

A assistente social Magna Mendonça destacou os pontos principais da palestra. “É muito importante debatermos esse tema aqui, pois o maior contingente de mulheres que nos procuram é justamente da Zona Norte de Aracaju. Elas sequer sabem que existe uma delegacia especializada para atender as mulheres vítimas da violência”, ressaltou. “A violência contra mulher não é apenas a física. Podemos destacar a violência psicológica, moral, patrimonial que, muitas vezes, deixam seqüelas ainda mais graves na mulher, por isso essa iniciativa da Semasc é louvável, porque esclarece essas mulheres que agora saberão a quem recorrer em caso de violência”, completou.

A comunidade aplaudiu a iniciativa e se mostrou bastante satisfeita com os esclarecimentos transmitidos pelas profissionais. “É muito importante aprender sobre esse assunto. Eu, por exemplo, já tive um caso de violência na minha família e nós não sabíamos o que fazer, por isso foi muito bom ouvir para que da próxima vez a gente procure ajuda nos lugares corretos”, disse Maria Genir do Espírito Santo, 30, residente no bairro Japãozinho.

Dona Josefina Paz da Costa, que já foi vítima de violência, ressaltou a importância desses esclarecimentos. “Acho muito importante essas palestras. Esse tipo de violência está acontecendo cada dia mais no Brasil e no mundo e eu que já passei por essa experiência e quase fui morta pelo meu ex-companheiro. Por isso é muito bom para que, assim como eu, as mulheres possam tomar uma atitude e mudar esse quadro triste de violência”, ressaltou dona Josefina.

Maria José de Souza, educadora da USE José Augusto Arantes Savasine, contou sua triste experiência de ter sido violentada pelo seu ex-marido, mas mostrou às mulheres que é possível dar a volta por cima e recomeçar. “Eu fui por muitas vezes violentada moralmente pelo meu ex-marido, mas quando percebi que aquela situação estava extrapolando, me separei dele e recomecei minha vida com meu filho. Foi muito difícil, passei por muitas necessidades, mas hoje posso dizer que sou uma vitoriosa. Trabalho, faço faculdade, tenho minha casa própria e posso dar uma vida mais digna ao meu filho”, ressaltou a educadora muito emocionada por relembrar sua história.[/vc_column_text][/vc_column] [vc_column width=”1/3″][vc_column_text] [/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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