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A Secretaria de Estado da Educação (Seed) promoveu no último dia 28 de maio uma oficina destinada aos professores de Matemática que lecionam nos municípios que fazem parte da Diretoria Regional de Educação 3, com sede em Itabaiana. As aulas foram ministradas no auditório da DRE pelos professores Wellington Meneses, Técnico do DED/Seed, e Joniely Cheyenne Moura Cruz, coordenadora do Núcleo de Estudos, Pesquisas e Avaliações do DED/Seed). Os temas debatidos foram “Tópicos e Descritores da Matriz de Referência para a Prova Brasil” e “Enem”.

Na 1ª parte da oficina, o professor Wellington Menezes iniciou sua explanação dizendo que a Matemática é uma disciplina de 1ª grandeza e que a maioria dos nossos alunos, atualmente, não gosta da matéria porque ainda se ensina uma matemática descontextualizada, sem significado, “e é por isso que os alunos não têm nenhum interesse por ela”.

Para Wellington, no contexto atual, a educação “conteudista já era. Com toda essa revolução tecnológica, os conteúdos agora são vistos como um meio para desenvolver os conceitos de competências e de habilidades. Isso não quer dizer que se devem abolir os conteúdos, mas a ideia trazida por estes é simples: contextualizar os conteúdos dados em sala de aula de forma que os alunos apliquem os conhecimentos adquiridos em seu cotidiano fora da escola. A matemática aplicada é diferente da matemática do matemático. Por isso, os conteúdos precisam ser significativos”, explicou.

De acordo com o professor, com a criação e aplicação dos métodos de avaliação da Prova Brasil e do Enem, a escola não tem mais como fugir dos critérios de competências e habilidades. “O MEC entende que competências são as modalidades da inteligência que usamos para estabelecer relações entre o que desejamos conhecer. Já as habilidades são competências adquiridas e estão ligadas ao saber fazer”, acentuou.

Durante sua fala, a professora Joniely Cruz enfatizou que a Prova Brasil e o Enem não avaliam somente o 5º, 9º e o 3º ano, mas toda uma trajetória que foi construída em cada ano da vida escolar do aluno, e que para cada ano, há uma escala de proficiência para se alcançar.

Durante a oficina, os professores de Matemática entenderam um pouco mais sobre o que são descritores, escala de proficiência, a importância do Ideb para a construção de uma política que melhore a qualidade do ensino das escolas públicas; enfim até o que é a T-R-I, método de avaliação usado no Enem.

TRI

A Teoria de Resposta ao Item (TRI) é um sistema capaz de analisar as questões a que o estudante respondeu corretamente e dar um peso específico para cada acerto. Segundo a professora Joniely, a elaboração da prova do Enem, por exemplo, contempla perguntas que são divididas previamente em grupos: fáceis, médias e difíceis.

“Elas estão misturadas ao longo da prova e não estão sinalizadas, e o estudante não sabe qual questão pertence a determinado grupo. Assim, cai a média do aluno que chutou. No final, a nota não depende apenas do valor absoluto de acertos. Depende também da dificuldade das questões que ele acertou ou errou”, destacou.

Durante o período da tarde, foi realizada a 2ª parte da oficina, destinada a motivar os professores a elaborarem questões utilizando os descritores e parâmetros da Prova Brasil e do Enem. Os professores foram divididos em grupos e, ao final, questões de múltipla escolha foram elaboradas.

A diretora da DRE 3, Soraya Goes, disse que durante a oficina foram levantados questionamentos importantes para o esclarecimento de que a “prática deve nos levar a refletir sobre uma avaliação de qualidade, formativa e não quantitativa, como muitos ainda persistem em defender”.

 

 

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