Serviço de Remoção Inter-Hospitalar entra em atividade no Estado

O SUS Sergipe ganha mais uma ferramenta para a qualidade e agilidade nos atendimentos. Em funcionamento desde o dia 20 de maio, o mais novo serviço da Secretaria de Estado da Saúde (SES), o Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA) já realizou a transferência de 363 pacientes entre unidades vinculadas à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

A coordenadora do serviço, Luciana Prudente, explica que a Remoção Inter-Hospitalar Assistida atende apenas aos casos de baixa complexidade que estejam internados em alguma unidade da Rede Estadual de Saúde e que necessitem de transferência para outra unidade da rede. O serviço se dá por meio do transporte de uma unidade para outra, para que os pacientes passem pelas devidas avaliações de especialistas, realização de exames complementares, procedimentos médicos, trabalhos de parto e transferências hospitalares de internamento.

“Desta forma, destinamos apenas os pacientes mais graves para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), diminuindo as filas e garantindo um acesso mais rápido. Também complementamos o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192 – Sergipe) ao transportar os pacientes de baixa complexidade e deixando as ambulâncias desse serviço para os casos de média e alta complexidade”, ressalta.

Dados do Serviço revelam que a principal demanda acionada nos dez primeiros dias foi para a remoção hospitalar (100 chamadas) e de gestantes em trabalhos de parto (56 chamadas). Entre as principais Unidades contratantes, estão: o Huse, a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL) e o Hospital Regional de Nossa Senhora do Socorro José Franco Sobrinho (HRS).

Atendimento 24 horas

A coordenadora explica que o SRIHA realiza o serviço durante as 24 horas do dia, quando acionada pela equipe médica pelos telefones 3226-6317 / 8867-9515. No período da manhã, as ambulâncias realizam a maior parte das remoções com uma equipe formada por condutor e técnico de enfermagem, regulada por uma enfermeira e supervisor de frota que ficam na Central de Regulação. Já o período noturno é mais restrito aos pedidos de transporte para a Logística, a exemplo de um medicamento específico que tenha em unidade, e gestantes em trabalho de parto.

Luciana Prudente acrescenta ainda que todas as ambulâncias são equipadas com o mesmo padrão das Unidades de Suporte Básico (USB) do Samu e que os profissionais que nela trabalham também passam pela mesma capacitação dos enfermeiros socorristas, com o curso de Suporte Básico de Vida – BLS (do inglês, Basic Life Support).

“Tanto as oito ambulâncias, quanto o procedimento realizado pelos motoristas e técnicos em enfermagem, seguem os mesmos padrões de socorro do SAMU 192. Além disso, na nossa Central de Regulação, localizada no prédio da antiga Maternidade Hildete Falcão, existe um enfermeiro padrão responsável pelo deslocamento e monitoramento do paciente. Esse serviço é parte do programa SOS Emergências, do Ministério da Saúde”, afirma a técnica da SES.